Volodymyr Zelensky deu ordens seus serviços de inteligência a tomarem a dianteira.
Ucrânia revela novo plano para seus espiões.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que as operações de contra-espionagem de seu governo foram refinadas e agora é hora de a inteligência estrangeira tomar “ação ofensiva” para proteger os interesses da nação.
Zelensky fez o anúncio em um discurso na segunda-feira, o Dia Anual de Inteligência Estrangeira do país, elogiando os esforços dos espiões ucranianos e encorajando-os a mirar ainda mais alto.
“Hoje nosso governo está combatendo ameaças incrivelmente perigosas, incluindo ameaças à nossa soberania, nossa integridade territorial e nossa unidade”, afirmou o presidente.
“A inteligência eficaz desempenhou um papel extremamente importante durante este período decisivo.”
“Aprendemos a lutar contra a agressão estrangeira de forma suficientemente eficaz” , continuou ele.
“Estou convencido de que agora é a hora de passar para uma ação ofensiva para proteger nossos interesses nacionais. Você tem a experiência e a oportunidade de implementar essa estratégia. Intelecto, a capacidade de encontrar soluções não convencionais para problemas difíceis, coragem e abnegação continuarão a ser os instrumentos de cada oficial de inteligência para trabalhar em benefício de nosso governo”.
Zelensky enfatizou a importância de coletar inteligência de qualidade, dizendo que;
“nossos cidadãos estão unidos pelo objetivo de devolver nosso território e pelo desejo de paz para nosso governo independente. Portanto, muito depende de você: nossas informações devem ser precisas e atualizadas.”
As declarações ocorrem no momento em que os serviços de inteligência ucranianos, juntamente com autoridades ocidentais, alertam há meses que temem uma invasão iminente da Rússia, uma acusação que o Kremlin negou repetidamente.
Mas os serviços de inteligência da Ucrânia e dos países ocidentais só não contava com uma informação e que omitiram da comunidade internacional.
A informação era que a Rússia tinha enviado um memorando informando tanto a OTAN como governo estadunidense sobre a quebrar do acordo de 1997 com relação aos efeitos da anexar países que fazem fronteira com a Rússia.
Segundo esse acordo tanto a OTAN como Estado Unidos não iriam anexa nenhum países do antiga Pacto de Varsóvia, fazendo com isso a não expansão da OTAN para o leste europeu.
Mas segundo essa informação que foram omitidas, desde Outubro de 2021, a Rússia via enviando os alerta em memorando ao secretario de defesa do governo estadunidense como as autoridades européias para manter o acordo de 1997, que se envia-se tropas ou veículos militares para fronteira como estava acontecendo, secretamente e a tentativa de anexar países do leste europeu os russos iriam aumentar suas tropas na fronteira demostrando que tanto a OTAN como Estado Unidos teriam rompido o acordo.
Nas informações contidas nesse memorando, a Rússia afirma que iria aumentar seus efetivo militares como tropas, veículos, nas extensões da sua fronteira com leste em resposta a quebrar do acordo de 1997.
Esse fato foi omitido pelo secretário de defesa do Estado Unidos e das autoridades da OTAN, que em vez de recua usou de pretexto comas autoridades ucranianas para alegar que a Rússia estaria aumento suas tropas na fronteira com a Ucrânia para invadir o país.
Moscou, por sua vez, acusou o Ocidente de usar a “agressão russa” como desculpa para aumentar a atividade da OTAN na região, que já vinha crescendo desde 2004, secretamente.
Neste fim de semana, o governo britânico anunciou que havia descoberto um complô do Kremlin para encenar um golpe em Kiev e instalar um líder amigo da Rússia.
Mas o Reino Unido não forneceu detalhes de suas fontes para a acusação ou como Moscou colocaria o plano em ação.
Mas fontes de informações alertaram que o mesmo Reino Unido que fez tal acusação, estava envolvido em parceria com Estados Unidos a incentivar o governo da Ucrânia a invadir a crimeia para retomar o território.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia descreveu a alegação como “absurda” e acusou o governo dos Estados Unidos e do bloco europeu de aumentar intencionalmente as tensões.
Os custos da OTAN para a Ucrânia.
Os financiamentos diretos à Otan, usados para custear os sistemas de defesa aérea e o comando de controle, são coletivos.
Tudo indica que os equipamentos militares, treinamento que foi para a Ucrânia terá um custo difícil de pagar.
Segundo fontes de informações os empréstimo para Ucrânia em relação a utilização dos equipamentos militares, treinamento e empréstimos, que terá que desembolsar ao longo dos anos, será em torno de 5 bilhões de dólares para pagar, fazendo com isso o aumento da sua dívida externa com a União Europeia e os Estados Unidos.
Cada país-membro paga um percentual referente ao PIB nacional.
Desta maneira, os Estados Unidos contribuem com 22% do orçamento de US$ 2,4 bilhões da Otan, veja a participação da Alemanha e outros países no gráfico abaixo.
A diferença entre o que os Estados Unidos gastam e os demais países da aliança é gigantesca, ou seja, há uma profunda dependência das forças armadas americanas.
Com base na previsão orçamentária de 2019, as despesas do país serão de US$ 750 bilhões, 70% de todo o investimento dos aliados e não "cerca de 100%".
A Alemanha é o segundo país mais rico da organização, mas investe menos do que o Reino Unido.
Há um comprometimento entre os países-membros de destinar ao menos 2% do PIB nacional à defesa até 2024, uma diretriz que serve principalmente como um indicador da vontade política de um país de contribuir para os esforços comuns de defesa da aliança.
A Alemanha, contudo, investe apenas 1,36% e aí está um dos motivos da pressão de Trump à Merkel, em 2018, os alemães haviam investido ainda menos: 1,24%.
Como resultado, as estimativas de investimentos em defesa dos membros europeus para 2018 e 2019 são as mais altas dos últimos 8 anos, assim como o total das despesas de todos os aliados, que deve ultrapassar US$ 1 trilhão neste ano.
O gasto militar geral dos 30 membros da aliança apoiada pelos Estados Unidos chegou a US$ 1,028 trilhão (EUR 860 bilhões) no ano passado, segundo o informe.
Os Estados Unidos ainda respondem pela maior parte dos gastos da Aliança Atlântica, representando 71% do gasto combinado de defesa entre os aliados.
Os países europeus têm enfrentado pressão de Washington para aumentar seus gastos com defesa para 2% do Produto Interno Bruto (PIB), uma meta adotada em 2014 na esteira da anexação da Crimeia por parte da Rússia.