Ministério das Relações Exteriores tem palavras duras para funcionários dos Estados Unidos que criticam a Rússia.
Competência dos funcionários da Casa Branca é uma propaganda ruim para a qualidade da educação dos Estados Unidos
Os Estados Unidos devem cuidar de seus próprios problemas, em vez de fornecer conselhos não solicitados a outras nações, alertou Moscou, após comentários recentes de um importante diplomata americano.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, atacou no seu canal Telegram na quarta-feira, repreendendo os líderes americanos por falarem com outras nações enquanto não lidam com seus próprios problemas domésticos.
Ela estava respondendo a comentários da subsecretária de Estado dos Estados Unidos, Victoria Nuland, que foi questionada em uma coletiva de imprensa na terça-feira sobre o financiamento militar de Moscou.
“Se eu fosse uma cidadã russa”,
Ela respondeu,
“eu gostaria de ver a riqueza aplicada ao sistema de saúde, ao sistema educacional, às estradas, os mesmos tipos de conversas que estamos tendo aqui nos Estados Unidos, em vez de perder dinheiro em uma crise criada e colocar seus próprios militares na neve.”
Zakharova atacou Nuland pessoalmente, escrevendo:
“Victoria, permaneça cidadã dos Estados Unidos e pense a mesma coisa, mas em relação ao seu próprio país – há muitos problemas”.
Ela passou a criticar o sistema escolar americano, saúde e infraestrutura, dizendo:
“ a qualidade da educação americana é bem atestada pelas declarações absurdas e cheias de erros vindas de funcionários da Casa Branca”.
Zakharova também afirmou que a resposta americana à pandemia de Covid-19 provou que seu sistema de saúde estava quebrado.
“E se você está tão preocupado com as estradas”,
Ela continuou;
“então é melhor começar por Nova York.
Os tipos de buracos encontrados em Manhattan não estão em uma única grande cidade do mundo.”
A porta-voz concluiu seu post culpando Washington por manter bases militares em toda a Europa, cercando a Rússia;
“como na Guerra Fria ou no verão quente”,
E acusou os Estados Unidos de preferir fomentar;
“revoluções coloridas”
No exterior em vez de pagar por programas domésticos.
“Não sabe por onde começar?”
Ela terminou, antes de citar duas regiões dos Estados Unidos que são conhecidas por altas taxas de criminalidade
“The Philadelphia Badlands ou Camden – sua escolha. Boa sorte."
