Arsenais da OTAN 'vazios.
O apoio contínuo à Ucrânia exigirá mais produção industrial, disse o chefe do bloco militar
A OTAN precisa de uma indústria “mais robusta” para reabastecer os estoques de armamento e munição esvaziados por um ano de abastecimento de Kiev, disse o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, na segunda-feira, em uma conferência industrial na Alemanha.
O bloco militar liderado pelos Estados Unidos;
“deve continuar a apoiar a Ucrânia”
Como tem feito desde 2014, Stoltenberg insistiu no Dia da Indústria em Berlim, organizado pela Federação das Indústrias Alemãs (BDI).
“Também precisamos de uma indústria de defesa mais robusta”
Argumentou o secretário-geral.
“Nossos estoques de armas e munições estão esgotados e precisam ser repostos. Não apenas na Alemanha, mas em muitos países da OTAN.”
Ele acrescentou que se reuniu com representantes da indústria militar na semana passada e discutiu a melhor forma de aumentar a produção e simplificar as cadeias de suprimentos, acrescentando que isso era;
“ chave para sustentar nosso apoio à Ucrânia"
Stoltenberg também repetiu seu argumento de que apenas uma vitória ucraniana no campo de batalha pode resultar em uma paz justa e duradoura.
As forças de Kiev tentaram uma ofensiva em larga escala na frente sul na semana passada, com pesadas perdas de mão de obra, bem como de armamento fornecido pelo Ocidente.
Os Estados Unidos e seus aliados enviaram mais de US$ 100 bilhões em armas, equipamentos e munições para Kiev no ano passado, depois que o conflito se intensificou.
Eles insistem que isso não os torna realmente parte das hostilidades com a Rússia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, acusou o Ocidente de envolvimento direto, não apenas com as entregas de armas, mas também com o treinamento de tropas ucranianas no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros lugares.
Kiev reclamou que muitas das armas que chegam estão em condições tão ruins que precisam ser canibalizadas para peças.
Pelo menos um terço do potencial militar da Ucrânia está passando por reparos a qualquer momento, de acordo com o New York Times.
