O Ministério da Defesa da Rússia relatou a realização de “ataques de retaliação” contra alvos em cidades portuárias ucranianas pelo terceiro dia consecutivo.
Ele vem em resposta a um ataque de drones navais na Ponte da Crimeia, que matou dois civis na manhã de segunda-feira.
Em seu último briefing na quinta-feira, o ministério russo identificou;
“oficinas de fabricação e locais de armazenamento de drones navais”
No porto de Odessa, no Mar Negro, e seu porto satélite de Ilyichevsk, que a Ucrânia chama de Chornomorsk, como os alvos dos últimos ataques.
Os militares russos também atingiram infraestrutura de combustível e depósitos de munição na cidade de Nikolaev, outro importante porto ucraniano, acrescentou o comunicado.
O ministério disse que os ataques atingiram os objetivos pretendidos.
No início do dia, os militares ucranianos alegaram ter interceptado cinco mísseis de cruzeiro e 13 drones kamikaze de 19 mísseis e um número igual de UAVs, que alegou terem sido lançados pelas forças russas em Odessa e Nikolaev.
O ministério russo ofereceu poucos detalhes sobre as munições usadas, afirmando apenas que eram;
“armas de precisão lançadas pelo ar e por navios”.
A Rússia tem alvejado cidades portuárias ucranianas todas as noites desde segunda-feira.
O prefeito de Odessa, Gennadiy Trukhanov, descreveu a barragem na manhã de quarta-feira como a maior que já viu desde o início das hostilidades entre os dois países em fevereiro do ano passado.
O ataque de drones na ponte da Criméia na segunda-feira, que a Rússia chamou de ataque terrorista ucraniano, matou um casal e feriu gravemente sua filha de 14 anos, que viajava no mesmo carro.
Os investigadores afirmam que o principal link de transporte foi atacado por drones navais.
A mídia ucraniana citou fontes do governo como confirmando que o ataque foi lançado por Kiev.
A SBU, o serviço de segurança que supostamente co-organizou a operação com os militares ucranianos, reagiu prometendo divulgar detalhes sobre o incidente após o término do conflito com a Rússia.