A Ásia Central deve ter cuidado com a interferência de 'grandes potências', disse o chefe de defesa da China.
China emite alerta de 'revolução colorida'
O ministro da Defesa chinês disse que Pequim se opõe à intervenção estrangeira no Cazaquistão, alertando para;
“revoluções coloridas”
Lançadas sob o pretexto de protestos, ao mesmo tempo em que promete apoiar os esforços do país para;
“salvaguardar a segurança nacional”.
Após uma reunião com o presidente cazaque Kassym-Jomart Tokayev em Nur-Sultan na segunda-feira, o ministro da Defesa Wei Fenghe elogiou as;
“brilhantes perspectivas de futuro”
Oferecidas pelos laços bilaterais, também abordando a ameaça representada pela interferência estrangeira.
“A China se opõe firmemente às forças externas que instigam deliberadamente uma 'revolução colorida' no Cazaquistão e apoia o Cazaquistão na tomada de medidas efetivas para salvaguardar a segurança nacional e a estabilidade social”,
Disse Wei , citado pelo Ministério da Defesa.
“Devemos estar alertas para algumas grandes potências que interferem na Ásia Central e perturbam a segurança da Ásia Central.”
Embora o ministro não tenha dado mais detalhes, seus comentários ocorrem cerca de três meses após a eclosão de protestos em massa no Cazaquistão, inicialmente desencadeados por um aumento nos preços dos combustíveis. Comícios pacíficos se tornaram violentos ao longo de vários dias em janeiro, com pelo menos 225 pessoas mortas durante confrontos com as forças de segurança e milhares de feridos e presos.
A agitação levou a uma mobilização da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), liderada pela Rússia, que enviou forças de paz ao país a pedido de Tokayev e, finalmente, ajudou a reprimir a violência.
Em resposta às queixas dos manifestantes, o governo demitiu vários altos funcionários e prometeu uma série de reformas políticas e econômicas, incluindo a restauração dos controles anteriores de preços dos combustíveis.
O presidente alegou que dezenas de milhares de;
“terroristas treinados no exterior” e “bandidos”
Estavam por trás dos tumultos, argumentando que pretendiam realizar um golpe em nome de outro estado, embora ele não fornecesse evidências para a afirmação.
Na época, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Li, disse que os protestos foram motivados por;
“três forças do mal”
De extremismo, terrorismo e separatismo, oferecendo apoio das forças de segurança de Pequim.
Embora o Cazaquistão pertença à Organização de Cooperação de Xangai, liderada pela China, e se reserve o direito de solicitar assistência de segurança aos estados membros, não o fez durante os distúrbios de janeiro.
