10/12/2022

KIEV INSISTE QUE PRECISA DE DEFESAS AÉREAS DOS ESTADOS UNIDOS E MÍSSEIS DE LONGO ALCANCE.


Kiev insiste que precisa de defesas aéreas dos Estados Unidos e mísseis de longo alcance.

O relatório da Política Externa vem depois que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis contra a energia ucraniana e a infraestrutura militar.

Kiev reiterou pedidos para que Washington forneça armas mais avançadas, depois que Moscou realizou ataques à infraestrutura de energia da Ucrânia na segunda-feira, segundo a revista Foreign Policy.

Uma carta enviada por Ruslan Stefanchuk, o presidente do parlamento ucraniano, supostamente pediu aos Estados Unidos sistemas de defesa aérea, mísseis balísticos táticos de longo alcance e caças.

O relatório da Foreign Policy diz que a carta elogiou o sucesso da Ucrânia em supostamente interceptar metade dos mísseis lançados pela Rússia na segunda-feira e pediu à liderança do Congresso dos Estados Unidos que reforce as capacidades de Kiev priorizando entregas de sistemas de defesa aérea mais avançados.

O legislador identificou especificamente as torres anti-foguetes automáticas de médio alcance do National Advanced Surface-to-Air Systems (NASAMS) e do Land-Based Phalanx Weapon System (LPWS) como sendo necessárias para a Ucrânia. 

Eles ajudariam o país a defender;


“os objetos mais importantes, especialmente as centrais elétricas cruciais”

Escreveu ele, conforme citado pela revista.

Stefanchuk também reiterou o desejo de longa data de Kiev de que os Estados Unidos suspendam as restrições ao fornecimento de armas ofensivas avançadas, como caças F-15 e F-16 e os Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS). 

Este último pode ser disparado por lançadores M270 e M142, que a Ucrânia já recebeu em grande número dos Estados Unidos e de outros países.

Washington disse que não enviará ATACMS a Kiev porque seus militares não precisam deles no campo de batalha. 


Autoridades ucranianas argumentam que os mísseis, que têm alcance de até 300 km (186 milhas), podem ser lançados contra aeródromos russos na Crimeia.

Os Estados Unidos proibiram Kiev de usar armas recebidas do Pentágono para atacar alvos na Rússia. 

No entanto, Washington considera a península – assim como as repúblicas de Donbass e ex-regiões ucranianas que recentemente votaram para se juntar à Rússia – como partes “anexadas” da Ucrânia.

A Rússia lançou uma enorme barragem de mísseis contra a Ucrânia na segunda-feira em retaliação ao que o presidente Vladimir Putin descreveu como um padrão de ataques ucranianos contra a infraestrutura civil russa. 

Ele listou a Usina Nuclear de Kursk, o gasoduto TurkStream e a Ponte da Crimeia entre os alvos da sabotagem ucraniana. 


Putin disse que as “táticas terroristas” de Kiev não podem ficar sem resposta, explicando a justificativa para os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia. 

A explosão mortal na ponte da Crimeia ocorreu no sábado da semana passada e matou vários civis, além de danificar a própria estrutura.

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