Forte crise econômica poderá atinge a China, Hong Kong, Macau e Taiwan.
Rússia e China têm plano para contornar SWIFT.
Os parceiros comerciais têm impulsionado as transações em moedas nacionais, segundo Aleksandr Novak.
Moscou e Pequim estão desenvolvendo um sistema de acordos que pode permitir transações transfronteiriças sem usar o sistema de mensagens financeiras ocidental, o SWIFT, revelou o vice-primeiro-ministro Aleksandr Novak na terça-feira.
Os dois países supostamente aceleraram os esforços para se afastar do dólar americano e do euro, para acordos usando moedas domésticas.
“Nos contratos de gás, já estamos mudando para acordos em moedas nacionais – em rublos e em yuan – em paridade. Os fornecimentos de petróleo e derivados, bem como de carvão, estão também a ser convertidos para pagamento em moeda nacional”
Explicou.
Segundo Novak, isso poderia ajudar a evitar riscos financeiros e facilitar a transformação do rublo e do yuan em moedas de reserva mundial.
“Nesse sentido, o Banco Central da Rússia e o Banco Popular da China estão trabalhando na possibilidade de abrir contas para empresas russas na China e vice-versa, criando um sistema de liquidação sem o uso de SWIFT”
Disse Novak.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia pedido anteriormente novas plataformas financeiras independentes para acordos internacionais, enfatizando que a economia global deveria ser mais aberta e imparcial.
Moscou tem promovido seu próprio sistema de pagamento doméstico como uma alternativa confiável ao SWIFT desde que muitos dos bancos do país foram desconectados da rede financeira ocidental no início deste ano.
O sistema de mensagens interbancárias SPFS da Rússia foi criado em 2014 e possui funcionalidade semelhante ao SWIFT.
Garante a transferência segura de mensagens financeiras entre bancos dentro e fora do país.
Em abril, a governadora do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiullina, disse que a maioria dos credores russos e 52 organizações estrangeiras de 12 países receberam acesso ao SPFS.
O regulador acrescentou que manteria a identidade dos membros do sistema de pagamento em segredo para protegê-los de possíveis sanções secundárias dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais.