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6/21/2023

BANGLADESH SE TORNOU O ÚLTIMO PAÍS A EXPRESSAR INTERESSE EM INGRESSAR NO GRUPO ECONÔMICO BRICS


Bangladesh se candidata para ingressar no BRICS.

O país do sul da Ásia pediu formalmente para se tornar membro do bloco econômico internacional

Bangladesh se tornou o último país a expressar interesse em ingressar no grupo econômico BRICS, com relatórios na segunda-feira revelando que Dhaka enviou um pedido formal para se tornar um membro. 

A expectativa é que o tema seja discutido na cúpula do BRICS marcada para agosto na África do Sul. 


A notícia do pedido de Bangladesh foi compartilhada pela primeira vez pelo jornal Dhaka Tribune, citando uma fonte familiarizada com as discussões mantidas entre a primeira-ministra Sheikh Hasina e o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em Genebra na última quarta-feira. 

Segundo o jornal, Dhaka pediu oficialmente para se juntar ao bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, durante a reunião. 

O ministro das Relações Exteriores de Bangladesh, AK Abdul Momen, confirmou a mudança. 

Ele lembrou que Dhaka, que atualmente é reconhecido como 'Amigo dos BRICS', já enviou uma carta formal ao atual presidente do grupo, a África do Sul.


Ao longo do último ano e meio, vários países de todo o mundo demonstraram interesse crescente em ingressar no grupo BRICS, em meio à alavancagem do Ocidente sobre os sistemas financeiros internacionais para travar uma ampla campanha econômica contra a Rússia. 

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, afirmou na semana passada que atualmente existem quase duas dúzias de estados que estão considerando ingressar no bloco. 

Países árabes como Argélia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos já manifestaram interesse em estreitar os laços com o grupo, assim como Irã, Argentina, México, Bahrein, Indonésia e Nigéria.

Enquanto isso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sugeriu na sexta-feira que a razão pela qual tantos países estão interessados ​​em ingressar no bloco se deve à eficácia e autoridade da aliança BRICS.

“Este não é o efeito das políticas em curso da Rússia, é o efeito das perspectivas para o desenvolvimento de uma associação de integração como o BRICS”

Disse Peskov. 

Ele enfatizou que o grupo é;

“uma associação de países que compartilham uma abordagem comum voltada para o desenvolvimento de relações baseadas no benefício e no respeito mútuo e não em dar palestras uns aos outros sobre como viver, em quem confiar e a quem seguir”. 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, também afirmou que novos membros do BRICS enriqueceriam as bases multipolares do grupo, mas observou que as decisões sobre a aceitação de solicitações devem ser tomadas por consenso entre os membros existentes.

4/17/2023

SANÇÕES OBRIGAM NAÇÃO DO SUL DA ÁSIA A ABANDONAR PAGAMENTOS EM DÓLARES


Sanções obrigam nação do sul da Ásia a abandonar pagamentos em dólares à Rússia.

Bangladesh pagará um empréstimo para a construção de sua primeira usina nuclear em yuan chinês.

Bangladesh deve fazer pagamentos de empréstimos em yuan chinês para sua usina nuclear que está sendo construída pela Rússia, como forma de contornar as sanções ocidentais, informou o Nikkei Asia na segunda-feira.

De acordo com a agência de notícias, a decisão segue as negociações de alto nível da semana passada entre os lados, onde foi acordado que as contas poderiam ser pagas em yuan. 

Bangladesh deve à Rússia o equivalente a US$ 110 milhões pela instalação, que ainda está em construção.


“Por causa das sanções contra os bancos russos… não podíamos processar pagamentos em dólares americanos”

Disse Uttam Kumar Karmaker, secretário adicional da Divisão de Relações Econômicas do Ministério das Finanças de Bangladesh, ao Nikkei. 

“A Rússia nos pediu para liquidar os pagamentos em sua moeda, o rublo, mas isso não foi viável. Então, nós dois optamos pelo yuan”

Explicou.

A Usina Nuclear de Rooppur (RNPP) é o maior projeto de infraestrutura de Bangladesh e faz parte dos planos do país de abandonar o carvão e outros combustíveis fósseis. 

Está localizado a cerca de 140 quilômetros a oeste da capital, Dhaka. 


Uma vez operacional, a instalação será capaz de gerar 2.400 megawatts de energia. 

A empresa estatal russa Rosatom está construindo o projeto de US$ 12,65 bilhões, com Moscou fornecendo 90% dos fundos para a construção.

Sob o acordo, Bangladesh fará pagamentos com a Rússia por meio de um banco chinês, escreveu o Nikkei. 


Os beneficiários russos receberão os fundos através do Sistema de Pagamentos Interbancários Transfronteiriços (CIPS) da China, uma vez que muitos bancos russos foram cortados do sistema SWIFT

“Dada a importância deste projeto de usina, é natural que Bangladesh tente mantê-lo funcionando a qualquer custo”

Observou Shafquat Rabbee, instrutor adjunto do departamento de negócios da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos.

Prevê-se que a RNPP comece a fornecer energia em meados de 2024 e produza eletricidade por um período mínimo de 60 anos. 

Acrescentará Bangladesh à lista de mais de 30 nações que possuem reatores nucleares em operação.

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