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5/14/2022

CHINA ESTÁ IMPORTANDO MAIS SOJA DOS ESTADOS UNIDOS DO QUE O NORMAL.

Pequim tem importado mais soja recentemente, mostram dados.


China aborda questões de segurança alimentar.

As exportações de soja dos Estados Unidos para a China estão liderando sua média de cinco anos este ano, informou o South China Morning Post na segunda-feira, citando dados da indústria. 

Pequim está procurando proteger e reforçar sua cadeia de suprimentos à medida que os temores globais de segurança alimentar aumentam.

Os produtores de soja americanos enviaram 27,3 milhões de toneladas métricas para a China de 1º de Setembro a 22 de Abril, segundo Scott Gerlt, economista da American Soybean Association.

Ele disse ao SCMP que, nos últimos cinco anos, a China encomendou até 23 milhões de toneladas métricas nos períodos de Setembro a Abril.

Gerlt explicou que o conflito Rússia-Ucrânia prejudicou as exportações de trigo, milho e óleo de girassol com destino à China dos dois países ricos em fazendas. 

O conflito também elevou os preços da soja como substituto. 


Enquanto isso, quatro quintos da soja dos Estados Unidos são transformados em ração animal na China e o restante em óleo vegetal.

Gerlt também observou que os países exportadores de soja da América do Sul – Argentina, Brasil e Paraguai – vêm lutando com as condições de seca desde o ano passado, reduzindo os embarques para a China.

O que está claro é que a China pagará mais para importar alimentos para pessoas e gado, seja agora ou no final do ano, e eles não têm muitas opções de fornecedores, Douglas Barry, vice-presidente de comunicações do conselho da Washington grupo de advocacia US-China Business Council, foi citado pela mídia.

“É a oferta e a demanda, que augura outro bom ano para os agricultores no coração dos Estados Unidos, seja por volume ou valor”, 

Disse Barry.

A China é o maior importador mundial de soja, comprando cerca de 97 milhões de toneladas em 2021, segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Statista.

Revelado o maior estoque de grãos do mundo.


O país mais populoso do mundo, a China, conseguiu estocar mais da metade do milho e outros grãos do mundo, e deve aumentar ainda mais as reservas de alimentos, mostram as estatísticas.

De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a China provavelmente terá 69% das reservas mundiais de milho na primeira metade do ano-safra de 2022 – 60% do arroz e 51% do trigo. 

As projeções indicam aumentos de cerca de 20 pontos percentuais nos últimos 10 anos.

Dados da Administração Geral de Alfândegas da China mostram que o país gastou US$ 98,1 bilhões importando alimentos (bebidas não incluídas) em 2020, um aumento de 4,6 vezes em relação à década anterior. 

Nos primeiros nove meses deste ano, a China importou mais alimentos do que desde pelo menos 2016 – isso é o mais antigo possível.

Nos últimos cinco anos, as importações chinesas de soja, milho e trigo aumentaram de duas a doze vezes devido às compras maciças dos Estados Unidos, Brasil e outras nações fornecedoras.

As importações de carne bovina, suína, laticínios e frutas aumentaram de duas a cinco vezes.

Especialistas dizem que o país está importando mais grãos e outros alimentos porque a produção doméstica não consegue acompanhar o consumo.

O chefe de reservas de grãos da Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas, Qin Yuyun, disse a repórteres no mês passado que a China está mantendo seus estoques de alimentos em um;

“nível historicamente alto”. 

“Nossos estoques de trigo podem atender a demanda por um ano e meio. Não há nenhum problema com o fornecimento de alimentos”, 

Disse Qin.


3/27/2022

O DÉFICIT DE GRÃO NO MUNDO COM A GUERRA NA UCRÂNIA.

 


Como a sanções a Rússia e Guerra na Ucrânia pode beneficiar o agronegócio no Brasil.


Fontes de informações alerta pelo déficit de grãos que se aproxima da União Europeia correndo sério riscos de colapso e colocar a Europa no mapa da fome.

Os preços globais do trigo dispararam em meio a preocupações com a oferta no mercado internacional, como também o arroz, soja.

O primeiro vice-ministro das Relações Exteriores da Grécia, Miltiadis Varvitsiotis, disse que o país e a União Europeia como um todo devem se preparar para um déficit de grãos como resultado do conflito na Ucrânia e das sanções anti-Rússia.

Afirmando que o plano dos Estados Unidos pode ter sido um erro e colocar os Europeus no mapa da fome.

A escassez pode significar;


“primeiro, um aumento significativo nos preços e, segundo, pode significar que veremos distúrbios em toda a região e especialmente no norte da África e no Oriente Médio” , 

Disse ele em uma reunião em Bruxelas.


Já vemos problema na produção de veículos por causa da falta do minério de ferro, alumínio e níquel na Europa.

A operação militar da Rússia na Ucrânia afetou o fornecimento de grãos dos dois países, que são um dos grandes exportadores globais. 

A crise elevou os preços do trigo nas últimas semanas para o ponto mais alto desde 2008. 


Os preços globais dos alimentos também atingiram altas históricas em meio a preocupações com a oferta.

Número de fazendas do país da União Europeia estão em risco de fechamento revelado em relatório.

Agroprodutores italianos não conseguem mais acompanhar o aumento dos custos de produção.

Quase 100.000 fazendas italianas estão à beira do fechamento devido ao aumento vertiginoso dos custos de produção provocados pelo conflito na Ucrânia e das sanções a Rússia, disse a importante associação agrícola Coldiretti em um relatório nesta semana.

Segundo o grupo, os custos crescentes de produção excedem em muito o que está sendo pago aos agricultores e criadores por seus produtos, de leite a frutas, carnes e legumes.

Mais de uma fazenda em cada 10 (11%) está, portanto, à beira do fechamento, enquanto cerca de um terço do total do país (30%) está trabalhando em condições de lucros negativos, explica Coldiretti, citando dados da organização italiana de pesquisa agrícola Crea .

O grupo observa que os preços vêm crescendo em quase todas as matérias-primas utilizadas pelos agroprodutores: 


1) Energia
2) Diesel, 
3) Fertilizantes, 
4) Forragem para animais 
5) Sementes.

Outro problema é a diferença entre o preço final dos produtos e o que os agricultores estão recebendo após o transporte e processamento. 

Segundo Coldiretti, por cada euro gasto pelos consumidores em produtos alimentares, apenas entre seis e 15 centavos vão para os agricultores. 

O preço do pão, por exemplo, é hoje quase 13 vezes o preço do trigo.


O grupo não propõe soluções para o problema, mas pinta um cenário dramático em que o fechamento de fazendas levaria à diminuição das safras e obrigaria o país a depender ainda mais das importações agrícolas. 

A Itália já compra 64% de seus grãos no exterior, além de 49% de carne bovina e 38% de carne suína. 

Também importa mais da metade das lavouras de milho e um terço das lavouras de soja necessárias para a nutrição animal, de acordo com o Centro Studi Divulga. 

E esses números, dizem os analistas, podem aumentar drasticamente em breve.


Rússia aumenta imposto de exportação de grãos para países da Europa e aliados dos Estados Unidos.

Imposto sobre entregas de trigo será de US$ 87 por tonelada, diz Ministério da Agricultura.

O imposto sobre as exportações de trigo da Rússia aumentará de US$ 86,4 por tonelada para US$ 87 no período de 30 de Março a 5 de Abril, disse o Ministério da Agricultura do país.

De acordo com o comunicado, o imposto de exportação de cevada e milho será de US$ 75,6 e US$ 58,3 por tonelada, respectivamente.

Os dados mostram que a taxa do imposto de exportação para trigo e meslin, uma mistura de trigo e centeio, foi calculada a um preço indicativo de US$ 324,3 por tonelada, para a cevada a um preço de US$ 293,1 e para o milho a US$ 268,3 por tonelada.

No verão passado, o ministério lançou o chamado imposto flutuante sobre trigo, milho e cevada. 

A medida, que visa estabilizar os preços domésticos de alimentos, obriga os vendedores a registrar seus contratos de exportação na Bolsa de Moscou. 

Com base nessa informação, o Ministério da Agricultura determina o valor do imposto por um período de uma semana.

Qual a vantagem para o agronegócio brasileiro com esse aumento dos preços dos grão?


Segundo fontes de informações o Brasil é um dos maiores produtores de grão do mundo.

Os 5 maiores produtores agrícolas do mundo que são a China, Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia. 

Estas potências agronômicas têm investido em diferentes tecnologias, o que tem garantido o aumento significativo e a diversificação da produção do campo nas últimas décadas.

Embora seja o quarto maior produtor de grãos, o Brasil é o segundo maior exportador do mundo, com 19% do mercado internacional. 

Nos últimos 20 anos, a exportação atingiu mais de 1,1 bilhão de toneladas, o que representou 12,6% do total exportado mundialmente. 

“Os dados mostram a evolução e o posicionamento da produção e comercialização internacional do agro brasileiro. Soja, milho, algodão e carnes são os produtos mais dinâmicos pela crescente demanda externa. A perspectiva é que devam continuar nos próximos anos. Crescimento populacional e elevação da renda no mundo são as forças motrizes da demanda mundial, principalmente na Ásia, destacando-se a China e, em futuro próximo, a Índia”.

Com a crescente crise mundial dos alimentos tanto na Europa como na Ásia Brasil poderá ser o maior alvo do mercado internacional para abastecer, com isso os preço do grão brasileiro no mercado internacional terá um boa valorização, mas também para o arroz, soja, trigo.

Com isso poderá fazer o país saí da crise financeira muito mais rápido que se imaginava e valorização dos comodes brasileiro por causa da corrida por alimentos mesmo com o dólar baixando o preço dos grão pode ficar muito alto.

Outra vantagem para o Brasil e a produção de petróleo que também poderá se alto valorizar e começar a aumentar a sua exportação para outros países aumentando mais o lucro da Petrobrás e trazer dividendos para o Brasil.

Outro fator importante para o Brasil é o minério de ferro que poderá está em falta por causa da Guerra na Ucrânia e a relação ao colapso das fábricas de automóveis na Europa.

Austrália e Brasil, os dois maiores produtores mundiais de minério de ferro, continuaram sendo os principais fornecedores da China em 2020, mas as importações da Índia aumentaram 88% à medida que as siderúrgicas chinesas diversificaram as fontes em meio aos preços altíssimos das matérias-primas.

O Brasil poderá também se beneficiar com o alto preço para Europa e paíse da Ásia e com isso consegue alcançar bons lucros reforçando a economia no Brasil.

Com esse cenário o benefício para quem faz parte desse cenário será maiores por causa que existe uma cadeia que poderá lucrar com esse eventos do agronegócio, desde cidades, lojas, comércio locais a caminhoneiros.

MANCHETE

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