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9/05/2023

ESTADOS TRAEM SEUS PRINCÍPIOS PARA PRESERVAR O CAOS NA SÍRIA.


Estados Traem Seus Princípios Para Preservar o Caos na Síria

A situação na Síria tem sido um tema de preocupação internacional por mais de uma década. Desde o início do conflito em 2011, o país tem sido palco de uma guerra civil devastadora que deixou milhares de mortos e deslocados. Durante esse período, muitos Estados, incluindo os Estados Unidos, afirmaram estar comprometidos com a promoção dos direitos humanos e a busca pela paz. No entanto, as ações de alguns Estados levantam sérias questões sobre se esses princípios estão sendo realmente respeitados.

Recentemente, os Estados Unidos sancionaram dois grupos de "oposição" sírios por "abusos dos direitos humanos". Embora a intenção declarada fosse punir aqueles que cometem violações dos direitos humanos, é importante olhar mais de perto para essas ações e considerar se elas são realmente uma busca pela justiça ou se há motivações ocultas por trás delas.

Sanções seletivas e interesses geopolíticos.

As sanções são uma ferramenta importante na diplomacia internacional para punir atores que violam os direitos humanos e a lei internacional. No entanto, a seletividade na aplicação dessas sanções levanta questões sobre a sinceridade dos Estados em relação aos seus princípios. Os Estados Unidos sancionaram esses grupos de "oposição" sírios, mas até que ponto as ações do governo sírio foram tratadas com a mesma severidade?

A resposta a essa pergunta pode estar em interesses geopolíticos. A Síria é uma nação estrategicamente importante, e o conflito sírio atraiu a atenção de várias potências mundiais que têm seus próprios objetivos na região. A luta pelo poder e influência na Síria pode fazer com que os Estados se afastem de seus princípios em nome de seus interesses nacionais.

Visitas de legisladores republicanos: promovendo a paz ou o caos? 

Outro desenvolvimento preocupante é a visita de legisladores republicanos a representantes dos Estados Unidos na Síria. Embora a diplomacia seja uma ferramenta valiosa para resolver conflitos, é importante considerar as implicações dessas visitas e o impacto que elas podem ter no cenário internacional.

Em vez de promover a paz e a estabilidade na Síria, essas visitas podem ser interpretadas como um apoio indireto a grupos de "oposição" que têm sido parte do conflito sírio. Isso levanta questões sobre se as ações dos legisladores são realmente uma busca pela resolução pacífica do conflito ou se estão contribuindo para a manutenção do caos na região.

Princípios vs. interesses

A situação na Síria é complexa, e não há soluções simples. No entanto, é importante que os Estados mantenham seus princípios fundamentais, como a promoção dos direitos humanos e a busca pela paz, mesmo em meio a interesses geopolíticos e considerações estratégicas.

As ações recentes dos Estados Unidos, incluindo as sanções seletivas e as visitas de legisladores, levantam sérias preocupações sobre a coerência de suas políticas na região. É fundamental que a comunidade internacional continue a pressionar por uma resolução pacífica e justa do conflito sírio, baseada em princípios sólidos e não em interesses políticos de curto prazo.

Preservar o caos na Síria não é do interesse de ninguém, e é hora de os Estados colocarem os princípios humanitários à frente de suas agendas políticas. Somente assim poderemos vislumbrar um futuro de paz e estabilidade para o povo sírio e para toda a região do Oriente Médio

11/26/2022

ALIADO DA OTAN AMEAÇOU DIRETAMENTE TROPAS AMERICANAS.


Estados Unidos afirmam que aliado da OTAN ameaçou diretamente' tropas americanas.

O Pentágono castigou Turquia por ações “descoordenadas” na Síria

Os militares dos Estados Unidos disseram que os recentes ataques aéreos turcos na Síria “ameaçaram a segurança” dos soldados americanos, que ainda ocupam ilegalmente parte do país.

Uma declaração afirmava que novas escaladas poderiam comprometer os objetivos americanos.


O Pentágono acrescentou que está “profundamente preocupado” com o aumento das hostilidades na Síria, Iraque e Turquia, observando que os ataques de Ancara contra as milícias curdas no início desta semana podem prejudicar as forças dos Estados Unidos estacionadas nas proximidades.

“Recentes ataques aéreos na Síria ameaçaram diretamente a segurança do pessoal dos EUA que está trabalhando na Síria com parceiros locais para derrotar o ISIS e manter a custódia de mais de dez mil detidos do ISIS”

Disse o secretário de imprensa do Pentágono, Patrick Ryder, acrescentando que;


“esta escalada ameaça o Coalizão Global para Derrotar o progresso de anos do ISIS.”

Apenas um dia antes, a Casa Branca expressou apoio à operação 'Claw-Sword' em andamento de Turquia na Síria, com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, dizendo que Ancara enfrenta uma;

"ameaça terrorista legítima"

De alguns grupos curdos e tem "todo o direito" de defender em si. 


No entanto, o endosso foi um tanto relutante, pois Kirby sugeriu que a missão poderia “forçar uma reação” dos combatentes curdos apoiados pelos Estados Unidos, o que poderia;

“restringir sua capacidade de continuar a luta contra o ISIS”.

Embora o Pentágono tenha continuado a reconhecer as;

“legítimas preocupações de segurança”

De Ancara na quarta-feira, também alertou sobre;

“ações militares descoordenadas”

No Iraque que, como a Síria, faz fronteira com Türkiye – dizendo que elas minam a soberania de Bagdá. 


Ele pediu uma;

“redução imediata da escalada”

Na região para;

“garantir a segurança e proteção do pessoal no terreno”.

Mais de 900 soldados americanos permanecem na Síria, sete anos depois que o ex-presidente Barack Obama aprovou pela primeira vez o destacamento que sob Donald Trump se transformou abertamente em uma operação para “proteger os campos de petróleo”. 

As tropas dos Estados Unidos estão incorporadas ao lado da milícia das Forças Democráticas da Síria (SDF), dominadas pelos curdos, que há muito tempo servem como o principal parceiro de Washington no terreno, apesar das repetidas objeções de Damasco, que exigiu o fim da presença não autorizada de tropas americanas.

As hostilidades entre Türkiye, um membro da OTAN, e grupos curdos armados duram décadas, com episódios periódicos de violência em erupção desde a década de 1970. 

Ancara culpou as facções curdas pelo ataque a bomba de 13 de novembro em Istambul, que custou a vida de seis pessoas e feriu outras 81. 

Desde domingo, Ancara realizou uma série de ataques aéreos e de artilharia contra alvos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e ao YPG, que considera organizações terroristas. 

Turquia afirma ter eliminado até 254 militantes e atingido 471 alvos “terroristas” na Síria e no Iraque.


O presidente Recep Tayyip Erdogan alertou na quarta-feira que os ataques aéreos foram “apenas o começo” e que o país pode em breve lançar uma ofensiva terrestre nas áreas controladas pelos curdos. 

Erdogan, no entanto, assegurou aos governos iraquiano e sírio que a operação de Ancara não é um desafio à sua soberania ou integridade territorial, e enfatizou que o objetivo da operação é proteger a segurança de Turquia.


A VINGANÇA DE ERDOGAN ATAQUE AÉREO QUE AMEAÇOU AS TROPAS AMERICANAS E AS MILÍCIAS CURADAS.


Erdogan ignora advertências dos Estados Unidos.

O presidente turco prometeu ir atrás de terroristas;

“não importa com quem eles conspiram”

Turquia está determinado a “extirpar” os terroristas, não importa onde estejam ou quem considerem como parceiros, declarou o presidente Recep Tayyip Erdogan na sexta-feira.

Seus comentários foram feitos depois que Washington protestou em Ancara sobre um ataque aéreo que “ameaçou diretamente” as tropas americanas que trabalham com milícias curdas na Síria.

“Não importa com quem os terroristas conspiram, Turquia sempre os responsabilizará por cada gota de sangue que derramarem”

Disse Erdogan em um discurso no Estaleiro de Istambul. 


O presidente turco juntou-se ao primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, para a inauguração cerimonial do 'PNS Khaibar', uma das quatro corvetas que Islamabad encomendou a Türkiye.

Erdogan também disse que;

“ninguém pode dar uma lição em Turquia, que é o único aliado da OTAN que lutou corpo a corpo contra o Daesh e saiu vitorioso”

Referindo-se ao grupo terrorista Estado Islâmico (IS, ex-ISIS). 

Desde domingo, Ancara realizou ataques aéreos e de artilharia, apelidados de Operação Garra-Espada, no norte da Síria e do Iraque. 

Seus alvos são as milícias curdas que Turquia considera responsáveis ​​pelo ataque terrorista de 13 de novembro em Istambul, que matou seis e feriu 81 pessoas. 

Na quarta-feira, aviões turcos bombardearam um local a apenas 300 metros de uma base dos Estados Unidos perto de Hasakah, levando o Pentágono a acusar Turquia de colocar em risco suas tropas e a luta contra o EI.

“Recentes ataques aéreos na Síria ameaçaram diretamente a segurança do pessoal dos EUA que está trabalhando na Síria com parceiros locais para derrotar o ISIS e manter a custódia de mais de dez mil detidos do ISIS”

Disse o secretário de imprensa do Pentágono, Patrick Ryder. 


Ele acrescentou que a escalada contínua ameaça o “progresso de anos” da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

O ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar , respondeu na sexta-feira dizendo que Ancara visa apenas terroristas e que;

“está fora de questão prejudicarmos as forças da coalizão ou civis”.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos reconheceu anteriormente que todo o território controlado pelo EI havia sido libertado em março de 2019. 

Washington continua mantendo cerca de 900 soldados na Síria, sem permissão do governo de Damasco ou da ONU.


No início desta semana, Erdogan disse que o objetivo de Turquia era criar uma “zona tampão” ao longo da fronteira com a Síria, mencionando especificamente as cidades de Tall Rifat, Manbij e Kobane. 

A faixa de 30 quilômetros foi o objetivo declarado da incursão turca na Síria em 2019, que atraiu a condenação de alguns aliados da OTAN e sanções dos Estados Unidos.

10/02/2022

SÍRIA PORQUE FOI UM ENSAIO PARA A LUTA ENTRE A RÚSSIA E O OCIDENTE NA UCRÂNIA:


A Síria foi um ensaio para a luta entre a Rússia e o Ocidente na Ucrânia: 

Eis por que são conflitos muito diferentes.

A primeira grande campanha militar estrangeira da Rússia moderna começou há sete anos. 

Foi um desafio muito diferente do teste atual na Europa Oriental

Foi há sete anos, esta semana, que o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu ajudar o governo sírio em sua luta contra os terroristas do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) e os insurgentes da Al-Qaeda apoiados pelos Estados Unidos. 

O apoio militar da Rússia sustentou o presidente Bashar Assad, que parecia estar por um fio, já que a maior parte do território do país foi trazida de volta ao controle do governo e o EI foi derrotado.

Conta a história da primeira grande campanha militar da Rússia fora de suas fronteiras, desde o colapso soviético, e explora as consequências. 

Síria não é Líbia!


Setembro de 2015 foi uma época perigosa para o Estado sírio, devastado por quatro anos de guerra civil, com combatentes do EI circulando livremente por 70% de seu território e a Al-Qaeda e a Frente Al-Nusra ainda muito presentes. 

As forças do governo controlavam apenas 8% do território da República Árabe Síria.

Em maio de 2015, terroristas tomaram Palmyra, um local de valor histórico único que era um importante centro comercial do mundo antigo na encruzilhada das civilizações orientais e ocidentais.

Os Estados Unidos e seus aliados iniciaram uma intervenção na Síria em setembro de 2014 com o objetivo declarado de combater o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra, afiliada à Al-Qaeda. 

Ao mesmo tempo, o Ocidente adotou uma posição intransigente em relação ao presidente Assad, exigindo sua saída por alegações de uso de armas químicas contra seus oponentes

A situação trouxe lembranças, ainda recentes na época, do líder líbio Muammar Gaddafi sendo brutalmente assassinado por combatentes do Conselho Nacional de Transição, situação possibilitada por uma intervenção da OTAN autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, com mandato para proteger civis. 

Na realidade, aconteceu exatamente o contrário, pois o Estado líbio pereceu com Gaddafi e uma guerra civil eclodiu, que continua até hoje

Parecia que o governo de Assad e talvez até o Estado sírio não tivessem chance.

A Rússia reescreveu esse cenário ao entrar no jogo em 30 de setembro de 2015. 


Sete anos depois, os especialistas consideram unanimemente a operação um sucesso para Moscou. 

Embora nenhum partido possa reivindicar controle total sobre o país ainda, o equilíbrio de forças mudou drasticamente, com o governo central reafirmando sua autoridade sobre 70% de seu território.

Em conversa, Andrey Chuprygin, professor assistente da Escola de Estudos Asiáticos da Escola Superior de Economia, em Moscou, concentrou-se em três grandes resultados da campanha da Rússia.

“O principal, é claro, é a destruição do ISIS. Em segundo lugar, impediu que grupos islâmicos chegassem ao poder mesmo como parte de um governo de coalizão. Havia uma grande probabilidade de que isso acontecesse no início da guerra. O resultado número três é que, inesperadamente, a operação síria revigorou o diálogo entre a Rússia e os vizinhos da Síria, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, fornecendo uma plataforma de cooperação. Todos os outros resultados são discutíveis, e resta ver a que eles levarão”

Disse ele.

Como tudo aconteceu


O presidente Putin disse repetidamente que a presença da Rússia na Síria era legítima sob a lei internacional porque o próprio Assad se aproximou do Kremlin para obter assistência militar

O apoio da aviação foi fundamental para a operação russa, com caças e aeronaves de ataque voando 24 horas por dia. 

O Exército Árabe Sírio levou apenas duas semanas para lançar uma ofensiva contra Aleppo, uma fortaleza estratégica mantida pelos rebeldes. 

A Força Aérea Russa na Síria estabeleceu um recorde em novembro de 2015, quando 134 missões foram realizadas em um período de 24 horas, após pesos pesados ​​​​como os estratégicos Tu-160s (Blackjacks), Tu-95s (Bears) e Tu-95s de longo alcance. -22M3s (Backfire-Cs) entraram na briga. 

Eles visaram postos de comando dos insurgentes e campos de treinamento em Aleppo e Idlib


A Marinha Russa também participou, quando o porta-aviões Almirante Kuznetsov entrou em combate pela primeira vez e pequenos navios de mísseis dispararam mísseis de cruzeiro Kalibr do Mar Cáspio.

No início de 2016, o Exército Sírio começou a montar uma ofensiva contra as forças da oposição nas províncias de Hama, Idlib e Aleppo. 

Moscou estabeleceu o Centro de Reconciliação de Lados Opositores na Síria na Base Aérea de Khmeimim na mesma época. 

Em uma operação conjunta com as forças especiais russas, as tropas sírias expulsaram o Estado Islâmico de Palmira em março de 2016. 

O grupo terrorista conseguiu recapturar a antiga cidade no final de dezembro de 2016, mas seu sucesso durou pouco, e o Exército Sírio, apoiado por Conselheiros militares russos e aviões de guerra libertaram Palmyra dos combatentes do EI para sempre no início de março de 2017.

O ponto de virada na luta contra o EI veio com a libertação de Aleppo e Deir ez-Zor. 


Depois que Assad e os líderes da oposição armada assinaram um acordo de cessar-fogo, os combates mudaram para o sul do país. 

O Processo de Astana de negociações internacionais para um acordo pacífico na Síria foi lançado em 2017.

Em 6 de dezembro de 2017, Putin disse que o Estado Islâmico havia sido derrotado em ambas as margens do Eufrates na Síria, enquanto Valery Gerasimov, chefe do estado-maior das forças armadas russas, anunciou que a República Árabe Síria estava completamente livre de terroristas do EI. 

O presidente russo ordenou a retirada do contingente russo, enquanto as bases russas em Khmeimim e Tartus permaneceram, e conselheiros militares e outros especialistas continuaram seu trabalho na Síria.

“Vocês estão voltando vitoriosos para suas casas, suas famílias, pais, esposas, filhos e amigos... A Pátria está esperando por vocês, amigos. Boa Sorte Vá com Deus! Obrigado por seu serviço”

Disse Putin, acrescentando que, se os;


“terroristas levantarem a cabeça novamente, faremos ataques sem precedentes, diferentes de tudo que eles já viram”.

As forças sírias vêm eliminando bolsões de resistência do EI nos últimos anos, mas isso não significa que a paz, a estabilidade e a ordem tenham retornado automaticamente. 

O país ainda está repleto de conflitos civis.

A operação síria foi marcada pela perda de vidas, o que provocou ondas de choque na sociedade russa. 

Terroristas explodiram uma bomba a bordo de um avião civil que voava do resort egípcio de Sharm el-Sheikh para São Petersburgo, o que resultou no acidente de avião mais mortal da história da Rússia

O novo grande jogo

Tudo que alimenta a infosfera da Ucrânia agora – acusações mútuas de violações de direitos humanos e uso desproporcional da força, foi observado na Síria há alguns anos. 

No final de abril de 2018, um grupo de pessoas da cidade de Duma compareceu perante membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) com uma declaração atestando que um vídeo do grupo Capacetes Brancos sobre o uso de armas químicas que era o pretexto para os países ocidentais realizarem ataques aéreos na Síria, havia sido encenado.

O fato de a Rússia, os países ocidentais e a Turquia terem visões diferentes sobre quais grupos deveriam ser considerados militantes e quais são de 'oposição moderada' era um problema à parte. 


A posição do Ocidente era que ser 'moderado' não significa que você não pode pegar em armas e lutar contra o governo.


“O Ocidente tem dito muitas vezes que a oposição progressista está protestando contra Assad, enquanto fecha os olhos para o fato de que a maior parte dessa oposição surgiu de islâmicos e grupos armados”

Disse Chuprygin.

No nordeste do país, o status especial no conflito sírio sempre foi concedido às formações curdas, entre as quais se destacam as formações armadas do YPG (Unidades de Autodefesa Popular) e das Forças Democráticas Sírias (SDS). 

Este último foi criado sob o patrocínio dos Estados Unidos, que, no entanto, não conseguiu protegê-los em 2019, quando a Turquia lançou a Operação Primavera da Paz. 

Mais tarde, a polícia militar russa ocupou instalações deixadas pelos americanos perto da cidade de Kobani, levando a um alvoroço.

A Turquia tradicionalmente tem relações difíceis com os curdos no nordeste da Síria e com o governo de Assad. 


Ancara vem tentando assumir o controle das áreas fronteiriças da Síria para impedir que os curdos estabeleçam oficialmente a autonomia no norte do país, ao mesmo tempo em que fortalece a oposição pró-turca enfrentada pelo Exército Sírio Livre (FSA)

A Turquia realizou operações na Síria várias vezes para vários fins nos últimos anos, sendo a última na primavera de 2020, quando a Operação Spring Shield foi lançada em Idlib após a morte de soldados turcos. 

Então, exatamente como um ano antes, terminou como resultado de negociações entre Putin e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que chegaram a vários compromissos em relação aos interesses um do outro. 

Segundo a Reuters, a Rússia começou a conduzir negociações ativas com a Turquia novamente em 2022, instando-a a normalizar as relações com a Síria. 

Isso permitiria à Rússia retirar a maior parte de seu contingente restante sem medo de uma forte escalada, por exemplo, uma nova operação turca, como a que Ancara ameaçou lançar no primeiro semestre de 2022. 

Também é alegado que algumas instalações russas estão sendo passadas para a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e para o Hezbollah do Líbano. 

O Irã, que sempre foi de importância fundamental para a estabilidade do governo Assad, está ainda mais firmemente enraizado na Síria.

Não é o único com um martelo


A campanha da Rússia na Síria é apenas mais uma indicação de que a era de um mundo multipolar chegou, e que várias 'conflitos', como a que o mundo observou entre as principais potências deste país, só se tornarão mais frequentes. 

As cenas mostrando veículos militares russos 'empurrando' os veículos americanos e vice-versa eram um símbolo da nova ordem mundial. 

No entanto, confrontos sérios nunca eclodiram entre as forças armadas russas e americanas na Síria, que foi auxiliada por um mecanismo de desescalada.

No entanto, a situação era diferente com os mercenários. 

Foi o conflito sírio que chamou a atenção das PMCs russas, entre as quais Wagner, fundada pelo empresário Evgeny Prigozhin, tornou-se a mais conhecida. 

Um episódio trágico ocorreu em 2018, quando lançaram um ataque à usina de processamento de petróleo e gás Conoco, que era controlada pelas chamadas Forças Democráticas da Síria. 

De acordo com os Estados Unidos, um inimigo não identificado disparou fogo de tanques e artilharia no local sem provocação e depois partiu para o ataque disfarçado. 

Os americanos revidaram com várias armas ao mesmo tempo, matando de 50 a 100 mercenários, segundo várias fontes.

Entre outros exemplos marcantes do choque de interesses na Síria está um incidente ocorrido em novembro de 2015, quando a Turquia derrubou um avião russo por supostamente violar suas fronteiras, o que levou a um forte esfriamento das relações entre os dois países. 

No entanto, o presidente Erdogan finalmente lamentou e pediu desculpas, após o que os laços bilaterais foram restaurados.

“A Síria é o primeiro lugar onde o poder militar russo esteve tão ativamente envolvido nas condições modernas. Após o fim da Guerra Fria, ficou claro que restava apenas uma grande superpotência. E então começou a parecer para muitos de seus representantes que, se você tem um martelo enorme, todos os problemas são pregos. E então descobriu-se que outros países também podem possuir martelos como este, embora menores ou de formas diferentes. É importante estudar os casos sírio, iugoslavo e ucraniano para garantir que não sejam cometidos erros no futuro que levem ao uso desses martelos”

Dmitry Stefanovich, pesquisador do Centro de Segurança Internacional do Instituto da Academia Russa de Ciências de Economia Mundial e Relações Internacionais

Stefanovich observou que a resiliência do governo sírio foi inicialmente subestimada pelos países ocidentais. 


No entanto, é possível projetar a sobrevivência do governo de Assad na situação ucraniana em 2022.

“O impacto das ações da Rússia na Síria é óbvio. Basta comparar o que estava acontecendo antes de suas tropas serem mobilizadas e o que aconteceu depois. Mas parece que uma conclusão importante não foi tirada. Se o governo for suficientemente determinado e resoluto, mesmo em uma situação muito difícil, o Estado pode não entrar em colapso. A Ucrânia agora, relativamente falando, é como a Síria naquela época. Embora golpes sérios estejam sendo desferidos, o governo permaneceu estável e conseguiu se manter unido devido ao apoio externo sério. Vamos estudar as razões para isso por um longo tempo”

Disse ele

A experiência é relativa


No total, 63.000 militares russos passaram pela Síria, incluindo 25.000 oficiais e mais de 400 generais.

Uma fonte próximo ao Ministério da Defesa russo observa que, nos círculos militares, é popular declarar que foi através da operação na Síria que a Rússia ganhou valiosa experiência de combate. 

No entanto, em 2022, após identificar uma série de problemas que o Exército russo teve na Ucrânia, essa visão pode ser considerada muito unilateral. 

Vários especialistas acreditam que a campanha síria, de fato, deixou os comandantes um pouco confiantes, pois o inimigo não tinha aviação, defesa aérea, artilharia de longo alcance ou tropas mecanizadas blindadas.

Stefanovich disse que a experiência adquirida na campanha síria certamente influenciou a decisão de lançar a operação militar na Ucrânia e orientou a forma como ela foi conduzida no início.

“Talvez houvesse a esperança de que esse formato pudesse ser implementado na Ucrânia, com forças limitadas e ênfase no poder aéreo etc. 

Mas a prática mostrou que nem tudo funciona dessa maneira. 

O inimigo na Ucrânia acabou sendo completamente diferente. 

Claro, alguns benefícios permanecem. 

Por exemplo, é na Síria que o exército russo aprendeu a usar drones ativamente, não importa o que você pense disso. 

Objetivamente, as habilidades adquiridas na Síria agora estão sendo usadas nessa área”

Disse ele.

Stefanovich acrescentou que a Rússia está lidando com um ambiente contestado na Ucrânia uma situação na qual o inimigo oferece resistência ativa.

“É claro que a Síria também não foi moleza para o exército russo, mas os terroristas não são um exército regular com um Estado-nação e apoio estrangeiro em larga escala. 

A Rússia está agora em conflito com um país grande e mobilizado. 

Além disso, esse estado é apoiado por toda a infraestrutura de inteligência, logística e informação da OTAN, vinda principalmente dos Estados Unidos. Isso torna impossível usar os mesmos métodos que desenvolvemos na Síria. 

Geralmente, vemos que assim que nossos aviões decolam ou nossos mísseis são lançados, essa informação é imediatamente recebida pelos ucranianos, que então montam uma emboscada e movem seus equipamentos para evitar o ataque.

Naturalmente, algo atinge o alvo, mas os ataques aéreos não são tão eficazes ou eficientes quanto costumavam ser na Síria. 

Ao mesmo tempo,"

Disse Stefanovich

10/01/2022

ESTADOS UNIDOS AINDA PATRULHA OS ARREDORES DA SÍRIA:


Tropas dos Estados Unidos continuam patrulhando Manbij antes de deixar a Síria e abandonar o Kurdos.


As tropas dos Estados Unidos continuam a patrulhar a cidade síria de Manbij, enquanto se aguarda a retirada de tropas do território sírio, como anunciado por Donald Trump.

Os curdos do YPG que se sentem "traídos" pelos Estados Unidos em face do abandono, pediram ajuda a Bashar al Assad em face da ofensiva anunciada pela Turquia e os terroristas da FSA.

Mostrando o lado negro do Pentágono e dos governo estadunidense em seu sistema de querer proteger o mundo.

Uma coisa que sempre digo e reafirmou que o pior inimigo dos estadunidense e do mundo são seu próprio governo e seus militares que são verdadeiros criadores de grupos terrorista no mundo.


Quem não se lembra como surgiu a Al Qaeda, Talibã e o Estado Islâmico?

Estados Unidos foi quem financiou esses grupos que eram eram a resistência contra governo de seus países e de que de uma hora para outra os abandonou, criando o surgimento dessed grupos, mesmo está acontecendo na Síria com os Kurdos que foram treinados pela CIA Agência cebtral de inteligênte. 

O exército sírio poucas horas depois enviou numerosas tropas a oeste de Manbij para proteger o território sírio dos invasores e terroristas.

Depois fontes de informações alertou que tropas turcas estavam se deslocando para fronteira com a Síria.

9/07/2022

ISRAEL REALIZA NOVO ATAQUE NO AEROPORTO DE ALEPPO, O SEGUNDO MAIOR AEROPORTO DA SÍRIA.


Israel realiza novo ataque no aeroporto de Aleppo.

Pelo menos um míssil teria atingido a pista do segundo maior aeroporto da Síria

Em um segundo ataque ao aeroporto internacional de Aleppo no período de uma semana, pelo menos um míssil atingiu a pista enquanto “vários” foram abatidos pelas defesas aéreas sírias, informou a mídia estatal em Damasco na noite de terça-feira, culpando Israel pelo ataque. .

“A agressão israelense teve como alvo o aeroporto de Aleppo”

Informou a Agência de Notícias Árabe Síria na terça-feira, acrescentando que as defesas aéreas “derrubaram uma série” de mísseis disparados do espaço aéreo internacional sobre o Mar Mediterrâneo.

O ataque envolveu pelo menos cinco mísseis e tirou o aeroporto de Aleppo de serviço mais uma vez, de acordo com vários relatórios locais, que não puderam ser confirmados de forma independente.

O ataque de terça-feira à noite é o segundo ataque contra o aeroporto de Aleppo no espaço de uma semana. 

Na última quarta -feira , vários mísseis israelenses passaram pelas defesas aéreas sírias, atingindo e danificando a pista e inutilizando o aeroporto. 

O mesmo ataque aéreo também causou danos no aeroporto internacional de Damasco, mas permaneceu operacional

De acordo com os militares russos, naquela ocasião, jatos israelenses dispararam um total de 16 projéteis, incluindo mísseis e bombas planadoras. 

Autoridades sírias disseram que a pista de Aleppo será consertada até sexta-feira.


O aeroporto de Aleppo só reabriu para o tráfego civil em fevereiro de 2020, tendo sido gravemente danificado pelos combates com militantes apoiados pelo Ocidente que buscam derrubar o governo sírio. 

Os voos civis de entrada e saída da Síria foram redirecionados para Aleppo em junho, depois que uma série de ataques israelenses danificaram a pista do aeroporto de Damasco.

Israel atacou repetidamente a Síria com mísseis. 


Nas raras ocasiões em que o governo israelense reconheceu os ataques, descreveu-os como autodefesa preventiva contra o Irã. 

Teerã ofereceu ajuda militar a Damasco nos últimos anos contra terroristas do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) e outros militantes radicais.

A Síria denunciou os ataques como ilegais e inaceitáveis. 


O Ministério das Relações Exteriores em Damasco informou à ONU na semana passada que Israel;

“assumirá todas as responsabilidades legais, morais, políticas e financeiras por atacar deliberadamente os aeroportos internacionais de Damasco e Aleppo e por colocar em risco instalações e vidas civis”

8/31/2022

ISRAEL ATACA AEROPORTO DE ALEPPO NA SÍRIA


Israel ataca aeroporto internacional de Aleppo.

Mísseis também atingiram a capital, Damasco, diz agência de notícias estatal SANA, citando fontes militares.

As defesas aéreas sírias interceptaram “vários” mísseis israelenses na noite de quarta-feira, mas vários conseguiram atravessar e danificar o aeroporto internacional de Aleppo, informou a agência de notícias estatal síria SANA, citando fontes militares.

“Por volta das oito horas desta noite, o inimigo israelense atacou o Aeroporto Internacional de Aleppo com um ataque de míssil, que causou danos materiais”

Disse a fonte militar à SANA.


Explosões também foram registradas em Damasco, com relatos de testemunhas oculares falando de danos a áreas residenciais e possíveis vítimas. 

Ainda não houve confirmação oficial, no entanto.

De acordo com um relatório , pelo menos três mísseis atingiram a pista do aeroporto de Aleppo, deixando-o fora de serviço até novo aviso. 

Grande parte do tráfego aéreo da Síria foi redirecionado para Aleppo depois que um ataque semelhante em Junho destruiu as pistas do Aeroporto Internacional de Damasco. 

Fotos de satélite israelenses mostraram danos significativos ao aeroporto. 


Autoridades sírias informaram à Rússia que reparar as pistas danificadas pode levar um tempo significativo

Israel atacou repetidamente a Síria com mísseis, geralmente disparados do espaço aéreo libanês ou das Colinas de Golã ocupadas, cauteloso com os sistemas de defesa aérea fornecidos pela Rússia a Damasco. 

Nas raras ocasiões em que Israel reconheceu os ataques, seu governo disse que estava exercendo autodefesa preventiva contra a presença iraniana no país vizinho.

Teerã ofereceu ajuda militar a Damasco nos últimos anos contra terroristas do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) e outros militantes radicais. 

Israel afirma que o Irã está usando voos civis para a Síria para contrabandear armas e partes de mísseis para o Hezbollah, uma milícia xiita no Líbano.

Síria, Rússia e Turquia protestaram repetidamente contra ataques israelenses e pediram a Jerusalém que pare de violar a soberania síria, aparentemente sem efeito

8/28/2022

PORQUÊ O ESTADOS UNIDOS VAI SAIR DA SÍRIA?

 


Porquê os Estados Unidos retirará suas tropas da Síria.


Os Estados Unidos decidiram retirar completamente as tropas desdobradas nas áreas curdas do norte da Síria.

Uma das primeiras declarações dos curdos foi o seguinte:

"A retirada dos Estados Unidos da Síria é uma traição e uma punhalada nas costas".

Mas por que os Estados Unidos decidiram se retirar agora, a Síria?

Em 17 de dezembro de 2018 a Turquia anunciou que vai lançar em breve uma grande ofensiva militar contra os curdos que controlam fronteira com a Síria do norte com a Turquia, chamando estes terroristas perigosos.

E apenas dois dias depois dos Estados Unidos anuncia que vai abandonar os curdos que tanto apoiram contra o Estado islâmico e  ambos prometeram apoio contra o governo de Bashar.

Isso mostra como a política dos Estados Unidos fazem quando financiam tropas no exterior e depois as abandona.

Assim que nasceu o Talibã a Al Qaeda no Afeganistão, e que depois se tornaram grupos terrorista com razão.

Enquanto o mundo venera os Estados Unidos e lamenta os ataques terrorista na Europa e no próprio Estados Unidos ninguém se perguntou como surgiu.

O fato é que o Pentágono e seus dirigentes da CIA são os maiores perigo para seus cidadão estadunidense e para o mundo junto com a Europa com suas política e governo estabanado que na verdade são os maiores criadores de terrorista e problema para cenário mundial.

Isso realmente já vê que está chegando, a confiança nos Estados Unidos é estúpido neste momento da história, os curdos traiu o Exército Sírio para alcançar a sua independência, algo que a Turquia nunca aceitaria, porque embora Erdogan odeia Bashar, primeiro de todos os ódios curdos, e como dissemos muitas vezes, se tornaram independentes Turquia vai invadir os curdos e os Estados Unidos simplesmente vai se afastar, porque ele não está interessado em perder um aliado estratégico como a Turquia, que pertence à NATO.

Outros fatores também está ligado ao seu poder financeiro que de algumas décadas para cá começou a ficar com dificuldades.

Se observarmos as atitudes do atual presidente dos Estado Unidos mostra entre linhas que o poder financeira em banca tropas, OTAN, bases militar pelo Mundo não é mais o mesmo.

Estados Unidos está secretamente afundado numa crise que os altos escalões do Banco Central estadunidense estão omitindo tanto para sua população como do mundo e que mais tarde ou mais cedo aparecerá.

O desespero de Donald Trumph para equilibrar as contas do Estados Unidos e tirar do vermelho e a falsa impressão de que a econômia está voltando a crescer com investimento e empregos retornando é mera ficção.

Na verdade o que poderá está por trás pode ser bem pior do que se imaginam e se estorar vai levar todos junto nesse barco chamado sonho americano.

8/26/2022

MILITARES AMERICANOS FERIDOS EM ATAQUES NA SÍRIA




Soldados dos Estados Unidos feridos em ataques com foguetes na Síria.

Forças dos Estados Unidos responderam com um ataque de helicóptero, matando vários militantes supostamente apoiados pelo Irã.

Três militares americanos sofreram ferimentos leves em dois ataques separados com foguetes contra instalações que abrigam tropas norte-americanas no nordeste da Síria, disse o Comando Central dos Estados Unidos em comunicado nesta quarta-feira.

Em um comunicado de imprensa publicado em seu site, o CENTCOM informou que os ataques com foguetes começaram na tarde de quarta-feira, com projéteis pousando dentro do perímetro do Site de Apoio à Missão Conoco, no nordeste da Síria, bem como do Site de Apoio à Missão Green Village. 

Um militar do Conoco foi tratado por um ferimento leve, mas já retornou ao serviço, enquanto outros dois soldados ainda estão em avaliação.

As forças dos Estados Unidos realizaram um ataque de retaliação após o ataque usando helicópteros Apache para derrubar três veículos e equipamentos, além de matar dois ou três supostos militantes apoiados pelo Irã, que se acredita serem responsáveis ​​​​pelo disparo de foguetes nas instalações americanas, disse o CENTCOM. 

“Estamos monitorando de perto a situação”, disse o general do Exército Michael “Erik” 

Kurilla, comandante do CENTCOM, segundo o comunicado. 


“Temos um espectro total de capacidade para mitigar ameaças em toda a região e temos toda a confiança em nossa capacidade de proteger nossas tropas e parceiros de coalizão contra ataques.”

Embora não tenha havido confirmação oficial sobre quem foi o responsável pelos ataques, os Estados Unidos lançaram uma série separada de ataques aéreos na Síria na quarta-feira, visando o que disse ser infraestrutura usada por grupos afiliados à Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, monitor de guerra sírio, o ataque resultou na morte de pelo menos seis militantes sírios e estrangeiros, enquanto o canal Deir Ezzor 24 relatou dez mortes.

O CENTCOM insiste que os Estados Unidos;

“não buscam conflito com o Irã”

Mas prometeu tomar as;

“medidas necessárias para proteger e defender ”

Os militares americanos

8/20/2022

SÍRIA, OS SEGREDOS DA ESPIONAGEM:


Síria:

Levantamento de inteligência no oriente média mostra que serviço militar naval da Síria está usando nova tecnologia, com advento dos drones.

Radares da base naval russa, na Síria, no Porto de Tartus-21.

Agosto 2018.

Sai em exclusivo uma fotografia dos radares instalados pela Rússia em sua base naval de tartus, para detectar os pequenos drones armados que atacam toda semana tanto a base aérea como a base naval russa, que chegam desde as áreas sob controle dos terroristas em Idlib.

Informações indicam que tanto Estado Unidos como Israel usam drones para espiona e atacar alvos na Síria.

7/06/2022

GUERRA DE INFORMAÇÕES NA SÍRIA:


Síria.
Daraa.

O exército sírio lança milhares de panfletos nas aldeias e cidades sob controlo terrorista no dia 22 Junho de 2018.

Centenas de milhares de panfletos com informações para os civis são lançados de helicópteros, do exército sírio, nas aldeias do Sul da Síria, sob controlo terrorista, alertando para a iminente ofensiva.

De acordo com novas informações do centro russo de reconciliação nacional, os grupos terroristas que controlam o Sul, mantêm os civis como escudos humanos impedindo sair para outras zonas mais seguras.

Isto é o fato de o exército sírio e russo estar a levantar vários campos humanitários na zona, onde se irão acolher os civis que conseguem sair pelos corredores humanitários que nos mesmos panfletos irão indicar os civis, assim como as precauções que devem ter para os cidadãos. 

Não cair em fogo cruzado.

Síria.
Daraa.

As forças do tigre chegam ao sul para a grande ofensiva no dia 19 Junho de 2018.

Uma grande coluna das forças do tigre do exército árabe sírio, comandadas pelo General Suhail Hassan conhecido como o "Tigre", chegaram na tarde de ontem a Daraa, a frente de guerra do Sul do país, para iniciar em breve uma.

Grande ofensiva anti-terrorista que se prepara há um mês atrás, depois que se derrota totalmente os terroristas na Gouta e outros bairros de damasco, libertando a capital e assegurando a paz.

7/05/2022

GUERRA NA SÍRIA, OPERAÇÕES MILITARES.


30 de Dezembro de 2014:


IiiI





Informação de fontes segura mostra como o poder bélico militar da Síria e seus militares são treinados e articulado.


Fotos adquiridos na Síria, mostra que desde 2014 Síria mantém exercício de suas forças armadas bem mais ativa e com frequência, pôr causa da tensão na região por causa dos terrorista e de grupos financiado pelos Estado Unidos e Otan.

Que vemos que Síria esta bem equipada com veículo e armamentos russos de última geração.






O Exército iraniano segue as operações maciças no sul do Irã por terras, mar e Air, batizou Mohammad Rasoulallah !!

As operações terminarão em 31 de Dezembro de 2014 após 6 dias de operações militares em grande escala!

O Maior da História do Irã!
Guerra da Síria e do Iraque.


6/19/2022

ATAQUES SECRETOS A SÍRIA, COMO ISRAEL E ESTADOS UNIDOS ATACOU A SÍRIA


Israel coordena secretamente ataques aéreos na Síria com os Estados Unidos.

Os americanos estão garantindo que os ataques das IDF não interfiram em suas operações no país, afirmam autoridades dos Estados Unidos.

 Os ataques israelenses contra alvos ligados ao Irã na Síria foram realizados com a aprovação secreta dos militares dos Estados Unidos, informou o Wall Street Journal na quinta-feira.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão coordenando seus ataques a alvos sírios com o Pentágono e o Comando Central dos Estados Unidos, informou o Wall Street Journal citando atuais e ex-funcionários dos Estados Unidos.

O diálogo teria sido necessário para garantir que os ataques de jatos israelenses não interferissem nas operações do contingente dos Estados Unidos, estacionado na base de Al-Tanf, perto da fronteira da Síria com a Jordânia.

Segundo as fontes, a grande maioria dos ataques das FDI foram revisadas por Washington. 

Mas os Estados Unidos não ajudaram os israelenses a escolher seus alvos, acrescentaram.


 É um “processo bem desenvolvido e deliberado”, disse um ex-funcionário dos EUA.

O sigilo em torno desses contatos;


“mostra como Washington procurou apoiar seu aliado israelense sem ser arrastado para a guerra paralela de Israel contra o Irã”, 

Observou o WSJ.

Israel atingiu vários alvos na Síria nos últimos anos com o objetivo de reduzir a influência de seu arquirrival Irã. 

Juntamente com Moscou, Teerã tem ajudado Damasco a combater o terrorismo internacional.

As autoridades sírias protestaram contra os ataques das FDI, dizendo que eles violam a soberania do país e o direito internacional. 

Damasco também considera a presença dos Estados Unidos na base de Al-Tanf uma ocupação ilegal.


 “Há um apoio americano tácito aos israelenses que agem para enfraquecer os esforços dos iranianos de espalhar armas e aumentar sua influência em toda a região. Mas também houve uma hesitação consistente em querer quaisquer impressões digitais sobre isso”, 

Disse Dennis Ross, ex-enviado de paz dos Estados Unidos no Oriente Médio, ao WSJ.

“Seria irresponsável se não houvesse conflito e coordenação por causa do risco de termos um problema inadvertido”, 

Acrescentou Ross

4/23/2022

CRIMES DE GUERRA AS ATROCIDADES PRATICADO PELOS AMERICANOS NA SÍRIA.

A ONU deve investigar alegações de atrocidades de forças lideradas pelos Estados Unidos na Síria.

Como todos podemos admitir, a ordem internacional está caindo em desordem, e uma investigação formal sobre as alegações de atrocidades cometidas pelos Estados Unidos na Síria deve ser um pré-requisito para a defesa do direito internacional. 

De acordo com uma reportagem da Press TV, o governo sírio enviou cartas a funcionários da ONU pedindo uma investigação formal sobre supostas atrocidades cometidas pela coalizão liderada pelos Estados Unidos na cidade de Raqqa. 

“Chegou a hora de esclarecer os aspectos humanitários, políticos e legais do assunto”, 

Escreveu o Ministério das Relações Exteriores da Síria em duas mensagens idênticas, dirigidas ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e ao presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU. , Bárbara Woodward.

O ministério observou que praticamente toda a cidade foi arrasada por bombardeios dos Estados Unidos que ocorreram entre Junho e outubro de 2017, resultando em milhares de mortes de civis.

Como a Associated Press relatou na época, a devastação daquela cidade levantou sérias questões sobre;

“o custo da vitória”. 

A AP até voou com um drone por Raqqa para destacar a extensão dos danos, que deixaram a cidade outrora florescente pouco mais que um esqueleto. 

Essa filmagem foi, de qualquer forma, verdadeiramente perturbadora. 


“Estima-se que mais de 80% da cidade (Raqqa) seja inabitável como resultado dos combates”, 

Disse Linda Tom, funcionária de Damasco do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) ao Aron da Century Foundation Lund na época. 

O relatório do lado sírio também observou vários outros exemplos de supostas atrocidades semelhantes por forças lideradas pelos Estados Unidos, como no nordeste da Síria, entre 2018 e 2019, em operações lideradas pelos Estados Unidos e pelas chamadas Forças Democráticas da Síria (SDF). 

Ele observou um caso particular em Baghuz, quando caças americanos supostamente mataram pelo menos 70 civis, incluindo mulheres e crianças, fugindo de confrontos. 

Certamente há muito a digerir no papel dos Estados Unidos na Síria. 


Os anos iluminaram inúmeras acusações críveis de crimes de guerra e outras atrocidades por bombardeios e militares aliados dos Estados Unidos no terreno, bem como por seus vários representantes. 

Há também o fato de que a presença dos Estados Unidos na Síria, que é sem o consentimento do governo sírio reconhecido pela ONU, é uma clara violação do direito internacional elementar e seu papel em interferir no país claramente viola as leis internacionais sobre não intervenção e crimes contra a paz. 

Mas o que aconteceu em Raqqa deve ser investigado com seriedade e imparcialidade para que a ONU e a lei internacional tenham algum significado. 

A situação, e o apagão da mídia virtual sobre isso na imprensa ocidental, pelo menos em termos da extensão do que os americanos fizeram lá, destacam claros padrões duplos que minam completamente os princípios do multilateralismo e do direito internacional. 

Não é difícil ver como as repetidas violações do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, as leis da guerra e as leis básicas sobre interferência em países soberanos, criam uma ordem mundial inerentemente caótica. 

Os Estados Unidos falam o tempo todo sobre a;

“ordem mundial baseada em regras” 

Enquanto ignoram contínua e deliberadamente as regras.


 A situação na Ucrânia é um exemplo disso. 

Por exemplo, sou de opinião que a incursão da Rússia na Ucrânia é uma violação clara e facilmente identificável do direito internacional. 

No entanto, a lei já se provou sem sentido quando os Estados Unidos violam continuamente a lei internacional. 

A perspectiva de uma Ucrânia formalmente alinhada ao Ocidente era uma das principais preocupações de segurança nacional da Rússia antes do início da “operação especial ”, e as ações dos Estados Unidos provam que essa ameaça é mais do que hipotética. 

Também podemos ver que não responsabilizar os perpetradores leva a mais casos de atividade criminosa. 

Desde Raqqa, os Estados Unidos têm sido acusados ​​de forma crível de cometer uma série de crimes de guerra em lugares como, novamente, Síria, Iraque, Afeganistão e outros lugares. 

A operação em Raqqa também se seguiu a uma operação de banho de sangue na cidade iraquiana de Mossul pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, que chegou a ser repleta de acusações de crimes de guerra pela Human Rights Watch e pela Anistia Internacional . 

 Os Estados Unidos alegam que possuem mecanismos internos para compensar as vítimas de seus “danos colaterais” ou para repreender os responsáveis ​​por irregularidades, mas isso é mentira. Lembre-se de que os Estados Unidos acabaram de realizar uma revisão interna em novembro de 2021 de um bombardeio por drone em Cabul que matou 10 civis, incluindo sete crianças, alguns meses antes. 

Constatou que nenhuma má conduta ou negligência ocorreu e, portanto, recomendou nenhuma ação disciplinar o que é uma completa zombaria das leis da guerra e das vítimas.  

Aqui está outro exemplo notável. 


Em Mossul, um SEAL da Marinha dos Estados Unidos, o chefe de operações especiais Edward Gallagher, cometeu atos tão terríveis que foi denunciado por seus colegas soldados por atirar indiscriminadamente em civis e até esfaquear até a morte um soldado do ISIS capturado, estimado em 15 anos. 

Mais tarde, ele foi perdoado pelo então presidente Donald Trump por esses atos – ah, e também impôs sanções a membros do Tribunal Penal Internacional que estavam investigando soldados americanos por crimes de guerra, embora estas tenham sido suspensas em abril do ano passado. 

Todos nós devemos ser capazes de admitir que cidades inteiras serem arrasadas sem considerar a infraestrutura civil ou a vida de não-combatentes, em algum tipo de estratégia semelhante a Dresden na Segunda Guerra Mundial, é inaceitável – assim como as tentativas de minimizar isso. 

A ONU deve levar a sério as alegações de atrocidades em Raqqa se quiser manter sua legitimidade como instituição e garantir que o direito internacional tenha algum significado sério no mundo de hoje.

1/21/2022

CINTURÃO E ROTA, ACORDO ENTRE CHINA E RÚSSIA.


Este golpe duplo da China e da Rússia marca o fim do aventureirismo americano.

A inclusão da Síria na Iniciativa do Cinturão e Rota é o ato final de uma longa saga contra o imperialismo americano que mostra como a China e a Rússia podem efetivamente combater a intervenção dos Estados Unidos no futuro.

Damasco se juntou oficialmente à Iniciativa do Cinturão e Rota da China (BRI) na quarta-feira, que fornecerá uma enorme salvação ao país que foi destruído após mais de uma década de guerra e sanções dos Estados Unidos e do seus aliados europeus e do Japão, Coreia do Sul e Austrália.

Mas, mais do que isso, esse desenvolvimento estabeleceu um precedente que mudará fundamentalmente o cenário geopolítico mundial pondo ao fim a hegemonia dos Estados Unidos e pondo o fim dos obstáculos econômica causado pelos estadunidense, já que a partir de agora não será mais o dólar a moeda oficial de negociação entre essas nações.

Isso ocorre porque o conflito sírio de uma década recebeu vários conflitos por procuração, que invariavelmente deixaram os Estados Unidos e seus aliados europeus como predadores, criando obstáculos econômicos e de crescimento de outras nações por seu prazer e não perder seus controles.

Para começar, embora o conflito em si fosse, pelo menos inicialmente, parte da Primavera Árabe no início de 2010, inúmeras fontes, incluindo fontes do governo dos Estados Unidos publicadas pelo WikiLeaks, sugerem que os Estados Unidos estavam buscando uma mudança de regime na Síria muito antes disso. 

Há também inúmeras reportagens de ótimos jornalistas, que desenterraram essas conexões, Estado Unidos estavam junto com aliados da Europa e oriente médio tentando dar golpe militar.

No entanto, essa tentativa se desenvolveu tão rapidamente, e foi tão fútil e confusa, que os Estados Unidos acabaram se aliando aos mesmos terroristas que procuravam destruir após o 11 de Setembro. 

A Síria foi quase completamente invadida por grupos como o Estado Islâmico, antigo ISIS, o Estado Islâmico do Iraque e da Síria, e estava prestes a se tornar um nexo terrorista até que a Rússia interveio em Setembro de 2015.

Esta não foi uma invasão russa em si, mas uma intervenção legítima baseada em um convite do presidente sírio Bashar Assad.


Na verdade, eu estava na faculdade quando isso aconteceu e me lembro de discutir no meu programa de rádio o quão grande era esse negócio. 

Outra grande potência estava limpando a bagunça dos Estados Unidos que fez na África e no oriente médio criando a maior crise humanitária da história. 

De então até agora, o governo sírio reconhecido pela ONU conseguiu recuperar praticamente todo o seu território, e elementos extremistas como o grupo Estado Islâmico foram empurrados para trás. 

Permanecem alguns redutos, por exemplo, perto da fronteira turca e no sudeste do país ainda ocupados por forças norte-americanas, mas a dificuldade enfrentada na tentativa do país de voltar à normalidade tem a ver com forças externas.

Há o lado diplomático, mas, como a Síria continuou como membro da ONU, isso tem sido principalmente uma questão regional. 


A adesão da Síria à Liga Árabe foi suspensa em 2011 quando o conflito começou, mas é altamente esperado que seja readmitido muito em breve talvez até na próxima cúpula do grupo em março. 

Outros sinais bem-vindos da normalização da Síria são o fato de que os Emirados Árabes Unidos (EAU) e o Bahrein reabriram suas embaixadas sírias, a Jordânia reabriu sua fronteira com a Síria em Setembro e o órgão global de aplicação da lei Interpol readmitiu a Síria em Outubro.

Mas o principal problema para uma verdadeira normalização da Síria no cenário mundial é seu acesso às finanças e ao comércio internacional, que tem sido quase impossível graças às sanções lideradas pelos Estados Unidos, incluindo a Lei de Proteção Civil da Síria de César de 2019, chamada de Lei César. 

Os jornalistas relataram desde a implementação dessas últimas sanções que elas foram realmente mais prejudiciais ao país do que a própria guerra, e esse efeito corrosivo também se estendeu aos vizinhos do país, como o Líbano.

 Não importa os efeitos pretendidos dessas sanções, a realidade é que elas estão colocando artificialmente o país em uma posição em que a reconstrução dessa guerra devastadora é impossível. 

Como a segunda maior economia do mundo e a força motriz por trás da maior infraestrutura global e impulso de desenvolvimento da história, a BRI é uma opção natural para a Síria. 

Isso ajudará o país a se reconstruir, se recuperar e fornecer oportunidades de ganho mútuo para ambos os países, além de provavelmente encerrar o conflito finalmente. 

É o exemplo por excelência de como os Estados Unidos destrói a China reconstrói.  


Embora isso seja certamente algo por si só, no contexto de como essa intervenção estrangeira liderada pelos Estados Unidos foi resistida em grande parte graças à Rússia, acredito que isso mostra uma espécie de golpe duplo que pode e será repetido. 

Mesmo que isso não tenha sido coordenado originalmente, é um precedente que acredito que Moscou e Pequim devem e, sem dúvida, se aplicarão em outros lugares. 

Isso mostra que a agressão militar e econômica de Washington pode ser combatida se a Rússia e a China trabalharem em conjunto como um baluarte contra o unilateralismo. 

É por esta razão que acredito que a Síria será o cemitério do aventureirismo estadunidense.

1/27/2019

CURDOS DE ROJAVA, O POVO QUE OS AMÉRICANOS ABANDONOU:




Mas quem são os grupos que Estados Unidos querem abandonar a sorte na Síria, porquê motivos?

Os curdos de ROJAVA:

O experimento revolucionário dos EUA para controlar a Síria, será que deu certo?

Algum estranho "anti-sistema" apoiado pelo imperialismo dos EUA funcionou ou funcionará no Oriente Médio depois do fracasso da primavera árabe?

Desde 2014 que tem circulado através da mídia uma riqueza de informações sobre a comunidade curda no norte da Síria, conhecida como 


Curdistão sírio, que a Turquia combate e tenta exterminar como já havia acontecido no Iraque de Sadaa Rhussem.

Ambos as medidas corporatives e algumas alternativas apresentadas isso como uma experiência na comunidade da "revolução" de caráter anarquista, que também implicaria:

"Revolução Feminista e Ambientalista".

Mas esta imagem responde à realidade?

Como se pode explicar que um projeto com essa pretensa orientação é abertamente apoiado pelos Estados Unidos?

Nossa colaboradora Tita Barahona revela neste artigo o que está por trás da suposta "utopia" do:

"Federação Democrática do Norte da Síria" (...).

Que, se sabe os especialistas em questões do Oriente Médio, tentamos nos informar sobre o que está acontecendo no mundo, especialmente onde os Estados Unidos e seus aliados te ntam implanta e inicializar, e que pode atestar a quantidade de informação, especialmente desde 2014 que circulou na mídia sobre a comunidade curda da margem norte da Síria, conhecida como Rojava.

E se você tiver viajado e tiver meios mais progressistas e denominaçoesdenominações corporativas e alguma alternativa, a imagem projetada dessa comunidade, um aliado dos EUA, tem sido uma "revolução" de caráter anarquista ou "municipalismo libertário", que também envolveu uma revolução feminista ecologista.

Essa imagem respondeu à realidade?
Em que medida?

Estamos diante de outra tática manipuladora da opinião pública?

O anúncio da retirada das tropas dos EUA na Síria abriu a oportunidade de ver uma perspectiva diferente sobre o papel do Curdistão sírio nesta guerra.

Os EUA e a NATO ou a OTAN, que é a Organização do Tratado do Atlântico Norte, que não tem nada haver com que fala uma mídia mundial de força do ocidente, perderam seu controle de combate no teatro da Siria e Iraque para as força da Síria, mas não reconheceu abertamente.

Esse anúncio levantou um turbilhão de reações adversas entre os órgãos oficiais de Washington.

Donald Trump foi acusado de "isolacionismo" para colocar a Síria "nas mãos da Rússia e do Irã", ou torná-lo um "presente de Natal para Putin".

De outros fóruns dentro e fora os EUA, foi avaliada a retirada militar esquerda para Curdistão sírio, um aliado dos EUA, sem proteção contra ataques prováveis na Turquia, seu inimigo amargo, ou do estado islâmico.

Como se pode explicar que um projeto com essa pretensa orientação é abertamente apoiado pelos Estados Unidos?

Uma das partes mais influentes em Rojava foi o Partido da União Democrática (PYD), liderado por Salih Muslim.

Esta organização está ligada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), como suas milícias:

1) A YPG (Unidades de Defesa do Povo)

2) YPJ (Idem somente feminino), por sua vez membros das Forças de Defesa da Síria (SDF ), comandado pelos EUA e treinados pela CIA serviços de inteligência estadunidense junto com países europeus.

Sobre as terríveis consequências dos Estados Unidos se retirarem seu apoio dos Rojava, alguns (direita e esquerda) sentiram que este era um resultado que os curdos daquela área merecia por erros de estratégia e combate.

Enquanto que outras defende posições diferente, certos grupos intelectuais valorizado a retirada americana, que começou rumores circulando em Outubro de 2018, não era "conveniente", porque a "experiência do Curdistão sírio" era digna de proteção.

Eram palavras de Noam Chomsky, para quem deve ser uma prioridade para prevenir qualquer ataque dos turcos ou do "regime assassino Assad" a "empresa que trabalha com muitos itens decentes".

Ss notícias sobre a comunidade curda no Curdistão sírio começaram a proliferar em vigor a partir de 2014, quando sua milícia conseguiu defender o ataque do Estado Islâmico na região de Ain el-Arab, uma cidade no nordeste da Síria rebatizada de Kobanî.

Foi aqui que a imagem do Curdistão sírio foi forjada como um exemplo de revolução social baseada na democracia municipalista e igualdade entre os sexos e etnias, determinado na sua luta contra o Estado islâmico, afinal de contas, que se identificou como o inimigo comum, que também lutou contra "nossas" forças dos EUA, Reino Unido ou França, escondendo que, de fato, o inimigo a ser batido era o Estado sírio.

A comunidade acadêmica dessas vozes ocidentais como David Graeber, um antropólogo da London School of Economics, igualando o conflito sírio para a Guerra Civil Espanhola, e, neste contexto, em comparação com o PKK com os anarco-sindicalistas, veio a CNT e a FAI;

E o Estado Islâmico com fascismo.

O objetivo foi promover uma campanha internacional de solidariedade com a causa curda do Curdistão sírio a ser identificado com as Brigadas Internacionais, em que páginas web finais foram abertas em várias línguas, materiais audio-visual foram desenvolvidos e foram organizadas conferências em várias universidades e centros meio mundo para apoiar e financiar os curdos.

Esta rede de solidariedade especialmente atraído jovens anarquistas de várias lugares do mundo, que viajaram para Curdistão sírio e mesmo alistados nas fileiras do YPG, deixando alguns suas vidas lá.

Mesmo a mídia corporativa mais influente, como o New York Times, admitiu que uma revolução "libertária" e que estava ocorrendo em Rojava.

Nós também testemunhamos como a suposta revolução feminista de Rojava estava acontecendo ao redor do mundo.

A BBC enviou repórteres para a frente de Kobane para filmar os milicianos do YGJ em ação.

Muitas imagens foram divulgadas a partir dessas fileiras femininas, das quais seu zelo contra o Estado Islâmico foi destacado e como em suas comunidades atingiram graus de igualdade sem precedentes.

Apresentando a causa da luta contra o ogro islâmico em tons violetas, pretendia-se que isso ganhasse aceitação e aprovação entre o público "progressista".

A cooptação de movimentos que não têm seu centro na luta de classes é uma estratégia do capital para passar suas guerras de presas pelo oposto do que são:

Garantias dos direitos humanos e da liberdade.

Porque, em todo esse discurso da revolução de Rojava, as classes sociais estão ausentes.

Existem apenas homens, mulheres, grupos étnicos, minorias, refugiados.

Para os intelectuais pós-modernistas como Graeber, Curdistão sírio é um "movimento de pessoas", como era o movimento Occupy qual ele fazia parte, como é o liberalismo social de formações como podemos e dispositivo de feminismo.

Muitos ficaram surpresos ao ver um PKK transformou em um anarquista, quando sabíamos que, pelo menos desde os anos 1980, o partido foi fundado com base no marxismo-leninismo, que a Turquia teve seus maiores apoiantes e seu maior inimigo no Estado Turco.

Isso provocou uma forte repressão, o que causou um fluxo de refugiados na Síria e culminou com a prisão de seu líder, Abdullah Ocalan, no final de 1990, em uma prisão turca onde permanece.

O que não foi tão bem conhecido é que Ocalan se tornou com suas idéias libertárias através da leitura das obras de Murray Bookchin, de acordo com a versão mais difundida, ou influência da OTAN, de acordo com outras opiniões.

Em qualquer caso, no início da "Primavera Árabe", ele conseguiu apoio e informações de Ocalan de sua cela ao PKK, ou pelo menos uma parte dela, adaptando-o à nova estratégia de "Confederalismo democrática".

E embora nós não dispõem de informações, parece que, pelo menos na Síria, o PKK já era um instrumento de US quando em 2011 eles decidiram "intervir" e não era difícil de exercer o mesmo controle sobre o YPG e YPJ.

O discurso Curdistão sírio de Revolução tende a tomar o caso de curdos sírios no Curdistão sírio como generalizados para toda a população desta etnia, que está espalhada entre a Turquia, onde a maioria vive, Iraque, Síria e Irã, principalmente.

Os curdos sírios que vivem em áreas tais como Damasco, Aleppo ou Homs na Síria, participam na vida pública em igualdade de condições com os árabes, armênios, drusos ou assírios.

Por outro lado, na Turquia existem outros partidos curdos, e alguns até apoiam Erdogan.

No Iraque, a região autônoma curda liderada por Barzani permaneceu hostil ao PKK e tem laços com Israel.

Mas há mais aspectos que compartilha o discurso pós-moderno Revolution Curdistão sírio com as forças de ocupação da Síria, como referindo-se Bashar al Assad como um tirano, o Estado sírio como um regime assassino e a guerra imperialista e a guerra civil.

Dando ao chefe do estado sírio o tratamento de ditador ou tirano é o caminho para justificar, primeiro, que os Curdos sírios, curdos que se recusaram a se juntar ao Exército Árabe Sírio, que em 2013-14, antes do cerco do Estado Islâmico, o governo sírio convidou a milícia PYD para se juntar às Forças de Defesa Nacional (FDN) para fazer uma defesa conjunta e a liderança de que o partido se recusou a fazê-lo.

Segundo, para tirar proveito da situação para ocupar a parte norte do país, quando Ocalan foi cometido por escrito em nome de seu povo não reclamar uma parte do território Sírio;

Terceiro, colocou-se às ordens do comando dos EUA.

E, finalmente, em 17 de Março, 2016, proclamando a autonomia do Curdistão sírio sob o nome Confederação Democrática do norte da Síria, ou seja, a faixa de terra que ligaria Curdistão iraquiano ao Mediterrâneo, ao longo da fronteira entre a Síria e Turquia, mas apenas no lado sírio.

Para reforçar a justificativa para a colaboração das forças do Curdistão sírio com os EUA, o CANARD que a comunidade curda foi oprimido na Síria, tentando esconder espalhar o fato indiscutível de que o Estado sírio acolheu os refugiados curdos da Turquia, quando eles fugiram da repressão - como fizeram com palestinos, iraquianos e libaneses.

Na Síria, ao contrário da Turquia, expressar-se na língua curda nunca foi proibido, muitos curdos adquiriram a nacionalidade síria.

Isto foi expresso recentemente Ornek Ali, um jornalista curdo, respondendo a perguntas de um discurso colado à repressão síria (11) entrevistador.

Muitos curdos têm sido convocados para o Exército Árabe Síria desde o início da agressão, destacamentos do Exército também têm somente mulheres curdas, embora não importe-o para a mídia ou os promotores da revolução feminista do Curdistão sírio.

Tanto o comando militar dos EUA como milícia Curdistão sírio tentaram cobrir a vergonha de caráter contra naturade sua aliança com vários argumentos.

Em março do ano passado, o New York Times intitulou:

"Curdos sírios: aliados, mas seguidores de um líder aprisionado como terrorista".

O artigo, que não omite as referências obrigatórias para o sistema de auto-governo local Curdistão sírio, muito favorável para as mulheres, resolve a contradição com as declarações dos representantes curdos e as autoridades em Washington, o primeiro argumentando que eles não têm nada a ver com o PKK (embora o retrato de Ocalan preside todos os espaços), e o último insistindo que seu parceiro não é o PKK, mas as Forças Democráticas da Síria, da qual o YPG, que não consideram terroristas, proporcionar o maior contingente Eles até "elogiam os governos estáveis que implantam nas áreas que controlam".

Não seria a primeira vez.

Isso acontecerá na medida em que esse que foi controlado e não representar uma ameaça, o que é mais facilmente alcançado quando a perspectiva de classe é abandonada e você não tem nada a dizer sobre a organização da produção e propriedade dos meios de produção, como é o caso do PKK sírio de Rojava.

De outras frentes políticas, eles se perguntam como os EUA vão se aliar a uma organização considerada terrorista?

Obviamente, não seria a primeira vez também.

Os curdos sírios de Rojava traíram o Estado que lhes deu cobertura.

No final, eles viram a precisão de se tornarem disponíveis para ele, a melhor escolha que poderiam fazer.

Esta é uma boa notícia para aqueles de nós que se opõem às agressões militares e bloqueios econômicos a países soberanos.

Destes, apenas os benefícios do capital transnacional - que não tem pátria - à custa do sacrifício humano.

Embora ainda não tenhamos informações confiáveis ​​sobre o que realmente aconteceu nas estruturas sociais de Rojava, celebramos os avanços que mulheres e homens fizeram nessa "experiência".

Com certeza, poderão mantê-los em um dos poucos Estados da região que, como outros, podem tomar medidas que estimulem a resposta social legítima;

Mas garante a coexistência pacífica de confissões e grupos étnicos, e graus de liberdade e igualdade para as mulheres que já querem em outros países do meio ambiente, o que não é pouco.

Não vamos esquecer a "experiência" da Líbia.

"A cooptação de movimentos que não têm seu centro na luta de classes é uma estratégia do capital para passar suas guerras de presas pelo oposto do que são"
"A fim de reforçar a justificativa da colaboração das forças de Rojava com as dos EUA, a fraude que a comunidade curda foi oprimida na Síria se espalhou"
"Tanto o comando militar dos EUA quanto o das milícias de Rojava tentaram cobrir a vergonha da natureza antinatural de sua aliança"

MANCHETE

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