Mostrando postagens com marcador polícia civil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador polícia civil. Mostrar todas as postagens

9/23/2022

A POLÍCIA PODE ENTRAR NA CASA SEM MANDATO JUDICIAIS?


A velha história do policial entrar na casa sem mandado.

Ao final de uma audiência de instrução e julgamento, exatamente depois do interrogatório do réu, o magistrado encerra a gravação e resolve emitir sua opinião em relação a um ponto bastante controverso daquele processo, e no qual se baseava uma das principais teses da defesa.

Lançou o magistrado, como estivesse em um boteco:

Esse negócio de que a polícia tem que ter mandado de busca e apreensão para entrar em casas é coisa de filme.

A polícia pode sim entrar nas residências, se lá dentro estiver ocorrendo algum crime.

Tenho me debruçado sobre esse tema há algum tempo, até porque em muito casos (muitos mesmo) é nítida a situação em que policiais invadem a casa das pessoas sob a justificativa de que receberam denúncias anônimas de que lá dentro estaria ocorrendo algum crime.

Não cheguei a fazer o levantamento de em quantos casos eu ventilei essa tese, qual seja, a de que a polícia não tinha autorização para entrar na residência do réu, mas posso dizer que em apenas um caso a tese foi acatada!

A prática forense é cruel e todos os dias a Constituição é rasgada em detrimento de um suposto combate ao tráfico de drogas e aos criminosos em geral.

Fonte: Canal Ciência Criminais


9/22/2022

MISTERIOSO CASO DO AGENTE URUGUAIO OLIVEIRA


Isto aconteceu no dia 28/02/2018 eu era colega de laboratório na polícia científica dao agente Patricia Olivera.

A Agente Olivera foi assassinada em 21/10/2016, isso informando pela polícia "Científica" à justiça que se tratava de um suicídio.

Depois do arquivo do processo, a família de Olivera apresentou provas em contrário e o então procurador do 1º Turno Dr. Juan Gomez desarquivou o processo em 08/11/2017 e começou a investigação criminal.

É sintomático que outro funcionário do laboratório de química da polícia científica desapareceu.

A Agente Olivera foi assassinada na jurisdição da Seccional 24 ª.

E o polícia, cujo nome não o quer fornecer, desapareceu na jurisdição da Seccional 19 ª.



É o único caso de uma investigação de paradeiro "reservada".

Se alguém tem informações, é bom, talvez estejamos a salvar uma vida.

Também se agradece não transformar isto em uma disputa eleitoralista, trata-se de dois policiais que talvez viram algo que não deviam.

Em um dos casos, pelo menos está a fazer justiça.

Muito dizemos de coisas que não se fazem.

9/21/2022

POLÍCIA PREVENTIVA, VOCÊ SABE O QUE É PARA QUE SERVE?



Talvez eu esteja enganado desde a minha ignorância, em cada oportunidade que se fala do tema, confundem-se os papéis.

A Polícia é preventiva, realiza os planos para que não ocorram os crimes, repressiva, quando falham esses planos reprime o crime em forma imediata, é uma extensão da prevenção, se os criminosos tiverem melhores planos, a polícia não cumpre com a sua missão.

Quando o crime ultrapassa as duas anteriores, introduz a continuação a cargo do Ministério Público.

Para isso, é necessário não só o auxílio da polícia que fracassou na sua missão essencial, mas que o procurador deve ter uma preparação especial em investigação criminal para não cair em enganos perante provas que, depois, não são dada pela justiça.

A garantia dos direitos é o juiz, que é o único que autoriza a violação dos direitos pessoais quando são suficientemente justificados: 

1) Invasão,
2) Suspensão das liberdades, etc.

Isto é dado no quadro do estado de direito, estrutura parceiro política regulada pelas leis.

A Lei é projeto do legislador que não é polícia, advogado, psicólogo, criminalista, investigador criminal, etc.

É um lego e deveria ser se com especialistas, o que não faz.

Cada um tem a sua quota em parte de responsabilidade na sua área.

Se todos fizessem o que devem, os índices de insegurança abateriam consideravelmente baixo índice.

A droga é o problema, e os traficantes, isto já é nível mundial, exceto nos últimos redutos como Uruguai e Argentina porto de saída das poucas produções que restam.

Neste contexto, o Uruguai nem sequer é significativo para o tráfego internacional, e os quatro chefes de tráfego no Uruguai operam a partir das prisões.

Mas é só uma opinião.

Obrigado.

9/11/2022

O DESPREPARO POLICIAL, O MAU QUE ATINGE O BRASIL:


UM RETRATO DO DESPREPARO POLICIAL:

 LUIZ GOMES 

A polícia tem papel de suma importância para a seguridade social, todavia, seu despreparo para enfrentar as situações cotidianas dessa nobre profissão pode abrir questionamentos se nossos guardiões de fato merecem total confiança.

Esta semana mais um caso de despreparo veio à tona com a prisão de um inocente que confundido com um criminoso foi levado para trás das grades permanecendo preso por sete dias ao lado de dezenas de outros criminosos.

A humilhação, claro, foi inevitável e os danos irreparáveis!

O fato estarrecedor aconteceu após uma “persistente e minuciosa investigação” , nas palavras do policial responsável pelo caso, que durou aproximadamente 30 dias, chegou-se à conclusão de que o acusado identificado pelo nome de Antonio Carlos Rodrigues Junior, participou juntamente com outros cúmplices de um assalto que teve como vítima um Cônsul Geral da Venezuela, que chamado à delegacia fez o reconhecimento e confirmou a participação do acusado, agora vítima de uma grande trapalhada (Investigação policial).

A persistente e minuciosa investigação que levou um trabalhador inocente para a cadeia comparou o vídeo do assalto com fotos de PRW, como Antonio Carlos é conhecido, em uma rede social.

Imagens do ladrão e Antonio Carlos (foto à direita), preso injustamente, se espalharam nas redes sociais – Reprodução Internet as fake news.

O policial que assina o relatório da investigação disse que chegou a conclusão que um dos ladrões é Antonio Carlos após uma “persistente e minuciosa” pesquisa nas redes sociais do primeiro preso, João Vitor Rodrigues de Aguiar e achar PRW entre seus amigos, que se assemelhava muito como um dos autores do roubo.

O relatório segue, narrando que:

“após exaustivas visualizações das imagens do vídeo do roubo e da análise das fotografias encontradas nos álbuns do Facebook de Antonio Carlos”

Notou que as características de PRW e do autor do roubo são muito semelhantes.

A inspetora aponta características como cor da pele, que ambos são carecas, têm “orelhas grandes” e até compara o frame do vídeo com o criminoso de óculos escuros com uma imagem em que Antonio Carlos também está de óculos.

“Nota-se semelhança na cor da pele, no formato do nariz, no formato da cabeça e que ambos são carecas. A orelha de ambos é grande (…) outro fato onde destaca forte semelhança entre os dois foi colocada duas imagens, com ângulos semelhantes, em que os dois estão de óculos escuros”

Diz um trecho do relatório, remetido à delegada, titular da Deat.

“Tudo leva a crer que Antonio Carlos Rodrigues Junior e o homem vestido de preto e de óculos escuros que aparece nas imagens do vídeo pertencente ao inquérito sejam a mesma pessoa. É o que coube informar”,

Conclui o documento, datado do dia 14 de junho.

Cinco dias depois da emissão do relatório da Deat, sua prisão temporária foi decretada pela Justiça, sem ao menos PRW imaginar que era alvo de uma investigação.

Antonio Carlos foi preso um mês após a “investigação minuciosa” e três dias depois a denúncia do Ministério Público foi aceita pela Justiça, convertendo a detenção para preventiva.

Será que com o grande advento da tecnologia (internet) as investigações policiais estão restritas a meras pesquisas nas redes sociais?

O trabalho de campo, sindicâncias, monitoramento de alvos, levantamento de informações, estão obsoletos no trabalho de investigação policial?

Uma ampla, incansável e minuciosa investigação (pesquisa) pelas redes sociais é mais importante do que ouvir testemunhas, o próprio acusado, comparar depoimentos, checar informações e álibis?

O PERIGOSO CAMPO DAS INFORMAÇÕES FABRICADAS

Nós investigadores, policiais ou privados, não podemos nos acomodar com o mundo de informações disponível atrás da tela de um computador para decidirmos se este ou aquele é culpado, se este ou aquele está envolvido.

A verdadeira investigação vai além das informações fabricadas pelas redes sociais e buscas no Google.

Investigação sem trabalho de campo não é investigação.

É trabalho de preguiçoso e acomodado.

E o resultado disso é a acusação sem provas e a prisão de um inocente.

Neste caso ficou claro que não somente errou o policial responsável pelo caso, mas o delegado que confiou no relatório do seu subordinado e instaurou o inquérito, e o MP que sem analisar os fatos com os olhos da imparcialidade endossou e pediu a prisão temporária de um inocente.

Não fosse o poder de investigação do cidadão comum,

Art. 27 – CPP:

“Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção”

A família do acusado investigou por conta própria, reuniu e apresentou as provas o pobre coitado do Antonio Carlos ainda estaria atrás das grades.

Isso também mostra que não podemos ficar refém de um lado só da história que também detetive e investigadores particulares também deveria fazer parte do ordenamento jurídico num processo na justiça.

7/31/2022

IMPERFEIÇÕES EM INQUÉRITO POLICIAL O QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA E QUE ESTÃO EM MUITOS INQUÉRITOS POLICIAIS.

 

Testemunhas que mentem, que omitem.

Culpados que simulam inocência.

Inocentes ameaçados de prisão.

Álibis que não se mostram fidedignos.

O que a mídia não mostra e que estão presentes em muitos inquéritos policiais.

Consta no ART. 4 do Código de Processo Penal, que as autoridades policiais tem a obrigação de apurar as infrações penais e sua autoria, nos respectivos municípios onde estejam lotadas.

Seja elas viridicas ou não, seja para provar ou não a culpa de alguém, mas parece que existe um jeitinho brasileiro no meio do cenário criminal policial para criar fatos e provas contra inocentes e que não tem como se defender.

No ART.7 estabelece que a autoridade policial poderá proceder a reprodução simulada dos fatos, também conhecida com reconstituição, para verificar de que modo foi praticada a infração.

Exatamente o que quero comentar;

Mesmo sem o exame de corpo de delito ou a materialidade reconhecida pelo Poder Judiciário.

Poderia ter sido realizado a reconstituição, usando figurante e a presença das pessoas que estiveram com a Professora, após a mesma ter concluído suas atividades docentes na Universidade.

Como seria importante, com a presença da autoridade policial, que as pessoas que estiveram com a desaparecida, nas últimas horas, falassem, relatassem principalmente a que esteve por último e por algumas horas.

Sei que muitos foram ouvidos e como não há réu preso, onde o prazo de 10 dias para conclusão do inquérito teria que ser respeitado;

O inquérito pode ter os 30 dias da lei, para conclusão, prorrogado inúmeras vezes como vem ocorrendo, neste caso.

A Jurisprudência Médico-legal, sempre atenta, mostra que a testemunha mente falsamente conscientemente. 

Conhece a verdade, mas prefere a inverdade.

Vários motivos levam uma testemunha a mentir.

1) O desejo de proteger alguém do seu círculo de amizades,

2) A fraqueza humana para obter favores ou proteção do autor do crime, dinheiro e benefícios.

3) Medo,

Importante que este tipo de testemunha descreve o falso da mesma maneira que o verdadeiro, sem hesitação, com pormenores definidos e circunstanciados ( GORPHE).

Há situações, que ao se decidir matar alguém, já se decide também:

1)  Quem vai responder pelo crime,

2)  Quem vai ser atribuído.

O poder financeiro, o poder político, e a influência social de uma pessoa na sociedade, intimidação, são tentações as quais o condutor do inquérito, tem que resistir.

Hoje no país quem tem influência ou é muito conhecido tem alguma influência cria-se um poder paralelo e atinge e destrói a imagem ou reputação de alguém com a justificativa de ser justiceiro ou rótulo de cidadão de bem.

Não é porque uma pessoa é um político,  empresário renomado ou pessoa conhecida publicamente na sociedade, ator ou jogador ou se é de uma família influente tradicional que deve está acima da lei ou de suspeita, os conhecidos intocáveis por ser de casta privilegiada.

É comum vermos na cidade do interior o previlegios que esses grupos tem, os considerado cidadão de bens, homens e mulheres de casta elevada e de relacionemto íntimo com policiais.

Numa investigação séria e de responsabilidade, isso não pode ser levado em consideração, não deve entrar o amigo, conhecido, parceiro de futebol, amigo da família, mas que comum ver no interior e alguns atos praticados.

Tenho experiência nestas imperfeições humanas, porque em caso importante que atuei e esclareci como duplo homicídio, o delegado que conduzia o inquérito falava sempre nas entrevistas, que havia sido passional e ao ouvi-lo sempre corrigia que passional era o inquérito, mas o crime era duplo homicídio.

A Justiça anulou o inquérito.

Um novo inquérito, com minha participação, nomeado pelo Juiz, esclareceu o duplo homicídio.

George Sanguinetti
Médico Legista Forense.


7/07/2022

COMO SÃO DIVIDIDO OS DEPARTAMENTOS DA POLÍCIA CÍVIL:


Divisões e departamentos da Polícia Civil;

Hoje, nas grandes capitais brasileiras, a Polícia Civil tem;

Várias divisões  departamentos especializados.

Já que os criminosos também se especializaram em seus crimes. 

Criou-se, por exemplo;

As delegacias de Roubo a Banco, para combater os assaltantes que se especializaram neste tipo de crime;

As DAS ( Delegacias Anti-Seqüestro), e as divisões de Homicídio, que cuidam só de casos de assassinatos, como o DHPP Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa de São Paulo.

Abaixo, damos alguns exemplos das principais divisões.


Os nomes e siglas usados são os da Polícia Civil de São Paulo e podem eventualmente mudar de acordo com o Estado.

O DEIC ,Departamento Especial de Investigações Especiais;

O Deic (Departamento Especial de Investigações Especiais), por exemplo, é um importante departamento da Polícia Civil, onde há dezenas de delegacias, cada uma delas especializada em investigar diferentes tipos de crimes.

Os delegados mantém álbuns, onde os principais bandidos ligados a quadrilhas especializadas estão catalogados.

Estas fotos são apresentadas a vítimas para que elas possam fazer reconhecimento do bandido que a atacou.

No Deic, há policiais especializados em todos os tipos de criminosos, desde;

1) Ladrões de cargas 

2) Ladrões de cabos e fios.

Lá também estão as delegacias que combatem a;

1) Pirataria de CDs e DVDs piratas

2) As falsificações de produtos como;

a) Roupas 

b) Tênis de marca, 

c) Bebidas, 

d) Perfumes, 

e) Até de camisinhas!

O DENARC;  Departamento de Investigação sobre o Narcotráfico;

O Denarc (Departamento de Investigação sobre o Narcotráfico) é outro departamento extremamente importante na Policia Civil de vários estados brasileiros, já que o tráfico de drogas é um dos maiores problemas do país, em se tratando se segurança pública. 

Seus delegados e investigadores têm a missão de;

1) Identificar traficantes, 

2) Encontrar e destruir plantações de 

3) Maconha e laboratórios de cocaína e outras drogas.

A DISE; Divisão de Investigações sobre Entorpecentes;

A Dise (Divisão de Investigações sobre Entorpecentes) também tem delegacias especializadas em investigações sobre;

1) Os traficantes 

2) Os mais diferentes tipos de drogas como;

a) Maconha, 

b) Cocaína 

c) Opiáceos 

d) Psicotrópicos, 

e) Crack 

f) Merla.

O DEMACRO; Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo.

O Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) é responsável pela administração de todas as delegacias dos 38 municípios que integram a região metropolitana da Grande São Paulo.

Já as delegacias da cidade de São Paulo estão subordinadas ao DECAP (Departamento de Polícia Judiciária da Capital).

São 93 distritos policiais e oito delegacias seccionais, em cada zona da cidade, há um delegado-chefe que comanda os delegados dos distritos de sua região.

Também se subordinam ao Decap as delegacias de;

1) Defesa da Mulher,

2) De Proteção ao Idoso, 

3) Crime de Racismo, 

4) Turista, especializada em atender os turistas estrangeiros que visitam nosso país e que são vítimas de bandidos brasileiros, delegacias voltados para o menor infrator.

O GOE (Grupo de Operações Especiais) também é subordinado ao Decap.

O GOE; Grupo de Operações Especiais.

O Goe de São Paulo e as policiais civis de elite de outros estados usam roupas e equipamentos ostensivos o que não é comum na Polícia Civil

O GOE é uma força de elite da Polícia Civil e tem como função;

1) Prestar auxilio às unidades policiais convencionais em ocorrências de alto risco,
onde existam reféns, por exemplo. 

2) Também atua em rebeliões no sistema prisional. 

Mais de 200 policiais e 60 viaturas compõem esta equipe especial da Polícia Civil.

Entre as equipes do GOE, a mais famosa é a Delta, considerada ultra especializada e preparada para tudo. 

Seus integrantes são reverenciados

Como os mais experientes em ações especiais e são eles que;

1) Dão aulas, 

2) Treinam 

3) Preparam novos policiais do GOE paulista.

DEINTER;  Departamento de Polícia Judiciária do Interior;

O Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) atua, como o nome diz, no interior de Estado, com delegacias e chefias subordinadas ao comando da polícia civil na Capital, seja, à Delegacia Geral. 

Outros importantes departamentos da Polícia Civil:

Delegacia de Desaparecidos;

Delegacia de Desaparecidos é uma delegacia especializada no registro e busca de pessoas desaparecidas.

Ao contrário do que muitos acreditam não há prazo de 24 ou 48 horas para que um familiar registre a queixa do desaparecimento de um parente.

Algumas horas sem contato com a família, fora da rotina habitual já é o suficiente para que se registre a queixa.

Muitas destas delegacias de desaparecidos mantém sites onde são colocadas fotos de crianças,adolescentes, homens, mulheres desaparecidas.

Com as descrições da;

1) Data do desaparecimento, 

2) Roupas que usavam, 

3) Características diferenciadas (marcas, cicatrizes etc).

DETRAN - o Departamento Estadual de Trânsito;

Detran - o Departamento Estadual de Trânsito também é ligado a Polícia Civil e é responsável pela;

1) Autorização para que as pessoas possam dirigir, 

2) Promovendo provas escritas e práticas,
 
3) Aprovando ou reprovando o candidato a motorista.

É o Detran que;

1) Expede a carteira de habilitação,

2) Também confere as multas que o motorista levou, 

3) Contando seus pontos e, em caso do motorista ultrapassar os 25 pontos anuais permitidos, 

4) Suspende sua licença para dirigir.

IRGD - O Instituto de Identificação;

IRGD - O Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, é, em São Paulo ,nos outros Estados, o nome muda, o órgão responsável pela emissão da Carteira de Identidade, o “RG” do cidadão.

Ele cria um cadastro de cada pessoa, que deixa, ao obter o documento,
além de todos os seus dados, suas impressões digitas impressas.

Quando ocorre um crime, por exemplo.

E no local os peritos conseguem impressões digitais, elas são comparadas com impressões cadastradas no RG.

E muitas vezes isto leva a polícia ao autor do delito.

A inteligência da Polícia Civil;

Quantas vezes você já ouviu notícias sobre a prisão de bandidos por causa de escutas telefônicas?

Esta é uma das muitas técnicas usadas pela Polícia Civil para localizar e prender o bandido.

Uma verdadeira “parafernália eletrônica” é montada  a polícia “grampeia” os celulares ou telefones fixos dos bandidos, com autorização da Justiça e fica escutando e gravando todas as conversas deles, sabendo de seus planos e evitando suas ações.

Hoje a Polícia Civil faz “escutas” de bandidos que estão;

1) Nas ruas 

2) Também dos que estão nas cadeias, onde celulares entram com facilidade.

Unidade de Inteligência Policial;

A Unidade de Inteligência Policial atua em todas as divisões e departamento da PC e há policiais especializados em ficar monitorando a conversa dos bandidos para obter;

1) Provas,

2) Localizá-los 

3) Prendê-los.

Além de ouvir as conversas dos “malas”, forma que a polícia trata os bandidos, o Serviço de Inteligência também executa outros importantes trabalhos, como;

A gravação em vídeo da rotina dos bandidos em campanas policiais.

A Polícia Civil de São Paulo criou um “álbum eletrônico”, onde há mais de vinte mil fotografias de bandidos especializados em;

1) Assaltos bancos 

2) A caminhões e cargas, 

3) Arrastões em condomínios,
tráfico de drogas e armas...

Consta informações como;

1) Se pertencem a facções criminosas como o PCC, 

2) O modo como agem,
 
3) Os crimes que cometeram, 

4) Suas vítimas, 

5) Seus costumes 

6) Seus crimes anteriores 

7) Até particularidades de sua vida

a) Pessoal 

b) Família, 

c) Filhos, 

d) Mulheres,

e) Locais que costumam freqüentar
alem, é claro, de detalhes únicos como:

 1) Marcas,

2) Cicatrizes 

3) Tatuagens

Verificar se o criminoso faz parte do
PCC é um dos atributos do serviço de inteligência da Polícia Civil.

Há um banco de dados especial sobre tatuagens.

Se uma vítima diz que o bandido que a atacou tinha, por exemplo;


1) A tatuagem de uma caveira, 

2) De uma foice, 

3) Times como Corinthians, São Paulo ou Palmeiras.

A divisão de Inteligência busca em seu banco de dados todos os bandidos “cadastrados” e que tem;

1) Este tipo de tatuagem, 

2) Seleciona as fotos deles 

3) Apresenta à vítima para que ela possa identificar o criminoso.

As policiais civis de todos os Estados do país têm seus setores de inteligência, mas, infelizmente, ainda não há uma troca constante de informações entre os Estados.

Quase “bairristas”;cada policia civil de cada Estado cuida do “próprio quintal” a troca de informações não é muito comum.

Um caso em que isso ficou claro foi no seqüestro da garota Eloá Pimentel, de 15 anos, que ficou nas mãos do seu ex-namorado e seqüestrador Lindemberg Alves, e depois de 100 horas de agonia, a garota foi assassinada pelo ex namorado.

O caso ocorreu em Outubro de 2008, no município de Santo André, em São Paulo.

O pai de Eloá, Everaldo Pereira dos Santos, depois de aparecer na mídia várias vezes, foi reconhecido, em Alagoas, como um ex-policial que teria sido integrante de um grupo de extermínio.

A Polícia Civil de Alagoas, ao receber a informação, foi checar em seus arquivos e descobriu que era verdadeira.

Ao invés de, em surdina,  avisar a Polícia Civil paulista, para que o pai de Eloá fosse preso, preferiu dar uma entrevista coletiva aos jornalistas de Alagoas contando o caso, sem comunicar nada a Polícia Civil de São Paulo.

Conclusão:


A notícia saiu nos jornais de lá,
entrou na internet e só ai soubesse da história em São Paulo.

Tarde demais:

O pai de Eloá já havia fugido.

Foi preso depois.

Mas despendeu investigação e custos que não seriam necessários se os policiais dos dois estados tivessem trocado informações.

4/18/2022

1530, POLÍCIA CÍVIL, COMO SURGIU?

A história da Polícia Civil no Brasil começou em 1530, mais precisamente em 20 de Novembro.

Quando ainda éramos Brasil Colônia,  e para manter a ordem pública na terra conquistada, os representantes portugueses que vieram para cá determinaram que um grupo de homens fizesse a segurança em:

1) Cidades,
2) Vilas
3) Areas rurais.

Eram homens escolhidos entre a população civil.

A partir do ano de 1600, foi criado os cargos de:
1) Alcaides,
2) Oficiais de justiça
3) Quadrilheiro,

Que tinham a responsabilidade de prender  os “malfeitores”.

Para manter a ordem cada “quadrilheiro” tinha sob seu comando vinte homens.

Havia também o cargo de capitães-do-mato, que eram especializados na captura de escravos fugitivos.

Em 1760, Dom João 1º, rei de Portugal, criou o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e do Reino que tinha poderes ilimitados, tendo jurisdição inclusive no Brasil.

O intendente tinha auxiliares, os delegados e subdelegados.

Na verdade, era uma polícia desorganizada, já que os governantes do Brasil Colonial eram quem exerciam o poder;

1) Executivo,
2) Legislativo
3) Judiciário

E claro, o pleno poder de policia.

Só em 1808, com a chegada do príncipe-regente Dom João 6º ao Brasil é que a história começou a mudar.

Em 10 de Maio de 1808, ele criou o cargo de Intendente Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, e nomeou para exercer a função, o desembargador Paulo Fernandes Ferreira Viana.

A função da nova intendência, que seguiu o mesmo modelo adotado pela polícia de Lisboa, era a de fazer;

1) A segurança pessoal da família real.
2) Também cuidar da segurança coletiva,
3) Policiamento nas ruas,
investigar crimes
4) Capturar criminosos.

A  intendente geral competia decidir;

1) O que era crime,
2) Determinar a prisão
3) A liberdade de alguém,
4) Levar a julgamento,
5) Condenar
6) Supervisionar o cumprimento da pena.

Assim, estava criada a Polícia Civil do Brasil.

O que Dom João 6º queria, além de montar uma polícia eficiente para combater crimes comuns, era também se precaver contra;

1) Espiões
2) Agitadores franceses, advindo da revolução francesa na europa.

Queria um corpo policial também político que trouxesse à Corte informações sobre;

1) O comportamento do povo
2) Impedisse que os brasileiros fossem “contaminados” pelas idéias liberais que a revolução francesa espalhava pelo mundo.

Nascia também, portanto, o “serviço de inteligência” da Polícia brasileira.

Em 1953, a Polícia Civil passou por uma reorganização, e foi assinada a Lei 719/53, que criou lei específica da Polícia Civil, organizando-a em;

1) Carreira
2) Determinando os serviços de sua competência.



Curiosidades sobre a Polícia Civil;

Polícia é um vocábulo de origem grega, “politeia”, e derivou para o latim “politia”, ambos com o mesmo significado: 

1) Forma de governo,
2) Administração,
3) Governo de uma cidade.

Em 1842, tanto os prédios das chefias de polícia quanto os das delegacias eram pintados de branco com janelas, portas e detalhes em preto.

A idéia é que fossem identificados com facilidade por qualquer pessoa em qualquer lugar que estivesse na corte.

Até hoje, muitas viaturas da Polícia Civil mantêm as cores branco e preto.

Em 1871, um decreto-lei separou;

1) A Justiça,
2) A Polícia,

Que eram da mesma organização, trazendo inovações que continuam até hoje, como o inquérito policial, criado naquele ano.

Com o crescimento das grandes cidades e a instauração da República, os policiais deixaram de fazer rondas a pé e passaram a utilizar o transporte animal
a partir da década de 1930, veículos de propulsão a motor.

Em 1907, foi expedido o primeiro RG em São Paulo, a carteira de identidade número 01, pelo IRGD.

Em 1947, acontece a posse das duas primeiras investigadoras de Polícia de São Paulo: 

1) Elsa Van Kamp,
2) Floriza Velloso.

No Livro “Manual Operacional da Polícia Civil”, feito pela Delegacia Geral de Polícia, da Polícia Civil de São Paulo, há orientação para que policiais, ao chegarem num local de assassinato, verifiquem se a vítima está realmente morta.

Está escrito, na página 146, do Manual:

“A verificação do óbito pode até parecer um fato simples...
Existem casos reais em que policiais civis não fizeram essa averiguação e somente quando os peritos criminais chegaram ao local é que verificaram que a vítima ainda estava viva”

Quando acontece um crime, a Polícia Civil entra em ação para tentar descobrir quem foi o autor do delito.

É um trabalho complexo, feito por uma equipe encarregada de desvendar o crime.

São responsáveis pela investigação do caso.

No Brasil há cerca de 150 mil policiais civis que trabalham sem uniforme, com roupas comuns, “à paisana” como se costuma dizer.

Algumas equipes especializadas usam uniforme como roupas pretas, com inscrições amarelas em seus coletes.

É o caso do GOE (Grupo de Operações Especiais) em São Paulo.

A maioria das viaturas da Polícia Civil (PC)  são caracterizadas, ou seja, nelas estão escritas as divisões a que o veículo pertence.

A Polícia Civil investiga e prende os criminosos

A Polícia Civil investiga todos os tipos de crimes, como;

1) Roubos,
2) Assaltos,
3) Assassinatos,
4) Seqüestros...

Só não investiga os crimes;

1) cometidos por policiais militares que são investigados e julgados por um órgão da própria PM.
2) E os ditos crimes federais como;
A) grilagem de terra,
B) tráfico de drogas internacional que são destinados à Polícia Federal.

De qualquer modo, há muito trabalho para eles em todo o país, em especial nas grandes cidades onde o número de crimes é cada vez maior.

Para se ter uma idéia, só em São Paulo, nos primeiros seis meses de 2008, foram registrados 517 mil boletins de ocorrências, só de crimes contra o patrimônio;

1) Assaltos
2) Roubos a bancos,
3) Residências,
4) Empresas e pessoas.

Ou seja, mais de meio milhão de ocorrências e a Polícia Civil tem que investigar cada uma delas na tentativa de encontrar os bandidos e esclarecer os crimes.

Quando um crime acontece a Policia Civil reúne uma equipe e começa os trabalhos, que já são iniciados no local onde o fato ocorreu.

É aberto um inquérito policial, onde todas as informações obtidas a respeito do crime serão registradas como;

1) As declarações de testemunhas,
2) Suspeitos, chamadas tecnicamente de “oitivas”,
3) Fotos do local do crime,
4) Exames periciais.

Também fazem parte do inquérito policial, se houver, armas apreendidas com suspeitos.

Uma equipe completa da Polícia Civil é composta por;

1) Delegado, 
2) Escrivão,
3) Investigadores,
4) Médicos legistas,
5) Peritos criminais,
6) Papiloscopista
7) Fotógrafo técnico-pericial.

Entre as atribuições da Polícia Civil estão:

1) Exercer as funções de Polícia Judiciária.
2) Apuração de infrações penais.
3) Determinar a realização de exames periciais.
4) Fazer diligências.
5) Conseguir provas.
6) Fornecer informações para a instrução processual.
7) Organizar, executar e manter serviços de registros, cadastro, controle e fiscalização de armas, munições e explosivos.
8) Expedir licença para aquisição e porte de arma.
9) Expedir a carteira de identidade, Registro Geral ou simplesmente RG.

Como os criminosos se especializaram em diferentes tipos de crime, a Polícia Civil, para combatê-los, também criou “departamentos”  especiais, com policiais especializados em determinados tipos de crime.

1/26/2019

QUAL O PREÇO DA MENTIRA?





Quem vive no Brasil ou viaja para país seja em qual região está observando nós últimos anos uma explosão de crimes.

Mas será mesmo que maioria desses crimes acontece mesmo?

Ou será que estamos vendo não passa de fraudes ou meios para perseguir e denegrir imagem de pessoas que não gosta ou simpatizam.



Bem foi que descobriu em um município do interior do Rio Grande do Sul, Costa Doce município de Camaquã quando moradores dessa região tentaram enganar ou fazer de bobô a polícia e a justiça.

Município de pouco menos de 60 mil habitantes estava nós últimos anos como índice de crimes muito alto desde invasão de casas, roubo de hidratante, celulares e a fazenda.

Mas de alguns tempo para cá observo que parte desses crimes não exista e pior estavam usando esse artifício para perseguir cidadão inocente, calúnia e denegrir imagens de pessoas que não simpatizam e pior mostrando o pior caráter do ser humano o racismo de classe que alguns moradores faziam para determinados cidadão que não se enquadra a sua imagem.

Desde usar segurança para perseguir moradores trabalhadores de classe baixa e humilde até perseguir clientes que comprar em suas lojas no centro que vive maioria as moscas.

Mas coisa ficou tão grave que esses moradores da cidade envolveu nas suas tramóias e malandragens a polícia local para enganar metade da cidade e seus familiares.

Só que as autoridades locais investigaram e descobriram que não passavam de fraudes e pior agora a polícia terá que lida com duas situações em suas delegacia quando um cidadão entra para fazer uma queixa ou ocorrência se de fato o crime aconteceu.

É se os cidadão dessa região acha que brincar com a polícia e normal soube da pior maneira com processo criminal na justiça por falsa comunicação.

Observe o que aconteceu na reportagem de uma rádio local.

Polícia descobre que jovem mentiu sobre assalto de R$ 16 mil reais.

Falsa denúncia foi feita para omitir que ela usou dinheiro da família.

A Delegacia de Polícia de Camaquã, com o auxílio do serviço de inteligência da Brigada Militar, elucidou o suposto crime de roubo a pedestre, do qual teriam subtraído da vítima a quantia de R$ 16.000,00, na rua Zeca Neto, esquina com a Av. Sete de Setembro, em Camaquã.

Durante as investigações, foram analisadas imagens de câmeras de monitoramento do trajeto que a vítima teria percorrido, ou seja, do banco até o local onde ela afirmou que foi o fato.

Entretanto, não foram observadas movimentações estranhas, tampouco a vítima foi vista nas imediações.

Diante disso, a vítima foi chamada a prestar novo depoimento na Delegacia de Polícia e, após informada sobre a análise das câmeras de monitoramento e de fatos controversos, admitiu que fez a comunicação de ocorrência para ocultar um gasto pessoal, já que havia utilizado dinheiro que era de seus familiares.

A Delegada de Polícia Vívian Sander Duarte deu por encerrado o caso e disse que a vítima responderá pela falsa comunicação de crime.

MANCHETE

POR QUE TRUMP QUER CONTROLAR A GROENLÂNDIA E O CANADÁ?

Por que Trump Quer Controlar a Groenlândia e o Canadá? Em meio às suas polêmicas declarações e ações diplomáticas, Donald Trump, ex-presiden...